A candidata afirmou que está acompanhando a situação e tem planos para tentar diminuir os transtornos causados pela interrupção da obra na região, caso seja eleita prefeita

Durante o programa O Tabuleiro, da Rádio Ilhéus FM, a candidata à prefeitura de Ilhéus pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), Adélia Pinheiro, foi indagada sobre a situação da obra de requalificação e duplicação da zona sul da cidade, na BA-001. A candidata iniciou o tema exaltando os investimentos que o governo tem feito na cidade e alegou não poder falar em nome do estado. "Aquele é um investimento importante do governo do estado. A empresa abandonou a obra. Eu não vou discutir, mas também não vou falar como governo do estado. Abandonou a obra e está sendo cumprido o que a lei determina em situações como essa. Eu estou acompanhando de perto essa situação e absolutamente engajada, colocando minha energia, minhas preces, para que todo fluxo e a forma legal para a solução sejam realizados no menor tempo possível. Tenho informação, que é pública, que já houve a sinalização e definição de que é possível fazer a licitação antes que o processo administrativo contra a empresa que abandonou a obra conclua. O que diminui muito o tempo de resposta e retomada da obra. E obviamente, às autoridades eu tenho dirigido o meu pedido de que todos os processos sejam céleres, para que o mais rápido possível aquela situação seja concluída". 

O comunicador Vila Nova questionou o motivo de ela não poder falar em nome do governo, já que ao falar sobre educação, a candidata citou investimentos e obras em escolas no município. "A senhora não é secretária, é candidata a prefeita. Mas, em sua campanha, a senhora fala de um time. E o comandante atual é o governador. Se o governador permite que senhora coloque a foto dele, significa que a senhora pode falar sim. Nós estamos falando de um ônus do governo. Se fala do ônus do governo, a senhora não pertence a esse time?", perguntou Vila Nova. Adélia negou e ressaltou que é do time do governador Jerônimo Rodrigues, do senador Jaques Wagner e do presidente Lula para o bônus e para o ônus. "A legislação eleitoral impõe afastamento. E também diz que em uma inauguração, eu não posso subir no palanque. Mas silencia quando atribui o ônus? Eu não estou dentro da máquina hoje. Entretanto, eu tenho informações sobre essa obra e estou acompanhando. Eu não posso falar em nome do governo. Eu estou buscando aqui me colocar num lugar que me pertence. Eu não deixo de dizer que faço parte de um time. Eu não me furto a dizer que duas obras enfrentam dificuldades na licitação que não foram causadas pelo governo do estado. As obras foram licitadas. A empresa apresentou problemas. Não houve inação. Imediatamente o governo do estado tomou as providências. Mas eu não posso falar pelo governo do estado. Não é lícito", declarou.

Adélia afirmou que, se eleita prefeita de Ilhéus, já tem um plano para tentar diminuir o transtorno aos moradores, comerciantes de barracas de praia e turistas. "Estruturação das saídas, das vias. O quanto antes. Mas eu espero que nos próximos três meses a retomada já ocorra. A minimização é a sinalização e atuação do órgão de regularização do tráfego, de forma intensa ali. A duplicação até o cotovelo que chega na praia do sul, já contribuiu muito para o fluxo da região e isso auxilia muito e torna possível que o setor de trânsito faça o acompanhamento e orientação para diminuir o transtorno durante o verão", disse. 

Confira a entrevista completa:

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