O secretário falou sobre a proposta de um fundo específico e independente que cuide do patrimônio histórico de Ilhéus

Durante a entrevista ao programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, nesta segunda-feira (06), o secretário municipal de cultura de Ilhéus, falou sobre os prédios públicos e privados que precisam passar por reforma e manutenção. Magela citou a Capela de Nossa Senhora de Santana, que fica na zona rural da cidade. Segundo ele, o Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, não toma providências sobre a conservação do local. "A gente não pode deixar de discutir os prédios privados. A própria igreja de Santana, que é tombada pelo IPHAN. Notificamos o Instituto, que pediu o relatório. A prefeitura já entregou e até o momento o IPHAN não toma providências", disse.
O secretário falou sobre a proposta de criação de um fundo específico que cuide do patrimônio histórico de Ilhéus e explicou como funciona. "A proposta é recolher 0,25 por cento de todas as obras de empreendimentos que estão sendo realizada em Ilhéus, acima de R$5 milhoes. Aí você reforma todos os prédios públicos históricos e os que estão nas mãos do privado. Essa é a ideia. A gente copiou o projeto de Ouro Preto. Já veio uma técnica de Outro Preto, que e ajudou a constuir e já temos uma proposta clara. Nós já estamos discutindo esse documento há dois anos. A gente já submeteu ao conselho municipal de cultura e vamos submeter ao prefeito. O fundo é que tem condições de resolver definitivamente o patrimônio histórico de Ilhéus. É enorme e a gente tem que cuidar. A gente tem que deixar dinheiro para que isso possa ser executado. Eu acho que a gente passou alguns anos confiando em governo federal e estadual e não deu em nada. Essa experiência com a Igreja de Santana, a quinta mais antiga do Brasil, um patrimonio fantástico que não é só nosso não. É do Brasil e o IPHAN ainda não compareceu. Tudo que ele pediu, a gente fez. Então a gente precisa de um fundo independente, que capte recursos, que execute e que a sociedade civil e orgãos responsáveis possam participar e deliberar", disse Magela.

Confira a entrevista completa:

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