"A NOSSA POLÍTICA DE ALIANÇA NÃO IRIA PARA UMA ALIANÇA COM MÁRIO E SEU CANDIDATO", DECLAROU BEBETO GALVÃO
Para o o vice-prefeito de Ilhéus, três fatores ajudaram a definir a aliança com Adélia Pinheiro, do PT
O ex-deputado federal, senador suplente da República e vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão, esteve nesta quinta-feira, no programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, e falou sobre os motivo que o levou a recuar da candidatura à prefeitura de Ilhéus, pelo PSB. Bebeto explicou que o partido tem em sua trajetória alianças históricas firmadas no Brasil e na Bahia, por exemplo com o PT. "Nós temos mantido essas relações porque entendemos que essas alianças têm sido benéficas ao país. O fato de disputar a eleição em Ilhéus não representa apenas uma vontade pessoal do candidato. É um conjunto de fatores que permitem ser ou não candidato", disse. O vice-prefeito disse ainda que três fatores ajudaram a definir a aliança com a candidata a prefeita de Ilhéus, pelo PT. Entre elas, um plano de governo convergente, as pesquisas de consumo interno, e a recusa do grupo em fechar uma aliança política com o atual prefeito da cidade, Mário Alexandre, e o seu candidato. "Nós começamos um debate, já no limite das nossas decisões das convenções, compreendendo que a base do governo em Ilhéus são os partidos que sustentam o governador no estado. Desde o PSD ao PT, passando pelo PSB. E nós fizemos um exercício. A fragmentação do nosso campo representaria uma oportunidade a mais, já que a oposição encontrou e adotou uma estratégia de unidade. Então, começamos a conversar. Para nós, mais que o nome, era fundamental trabalhar um programa para a cidade. Diante dessa realidade, nós conversamos com o PT, com o senador Wagner e muitas lideranças, para ver se haveria uma convergência entre nós, dizendo que o que vale para o PSB enquanto método de apuração de chegar ao resultado, deve valer também para o PT. A nossa política de aliança não iria para uma aliança com Mário e seu candidato. Primeiro desafio. O segundo elemento foi sobre o programa de escuta construído com o nosso povo que aponte desafios e valores para uma gestão transparente. O outro critério foi analisar o que relevavam as pesquisas. Mais do que ser um nome e me permitir a fazer uma corrida a qualquer custo, eu tenho amor e respeito pela minha cidade. Com os dados que apontamos, alguns indicadores, pesquisa interna para consumo, nós chegamos a conclusão que mais do que fragmentar a nossa base e favorecer aos nossos adversários a oportunidade, nós deveríamos fazer uma aliança. Eu conheço Adélia há muito tempo, sei da sua gestão pública, seriedade e conduta política e ela sabe da minha. Esses elementos apontaram para que a gente tivesse a construção de um unidade", declarou.
Confira a entrevista completa:
Deixe seu comentário para "A NOSSA POLÍTICA DE ALIANÇA NÃO IRIA PARA UMA ALIANÇA COM MÁRIO E SEU CANDIDATO", DECLAROU BEBETO GALVÃO