"APOSTOU QUE QUALQUER POSTE ELE PODERIA ELEGER", DISSE ALISSON GONÇALVES SOBRE CENÁRIO POLÍTICO EM ILHÉUS
Alisson mencionou que, apesar de Mário ter se reeleito com apoio do então governador Rui Costa, faltou habilidade política na escolha de candidatos alinhados ao governo local
Em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta quinta-feira (26), Alisson Gonçalves, membro do PSB e superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, disse que o prefeito Mário Alexandre "apostou que qualquer poste ele poderia eleger", ao analisar os resultados das últimas eleições municipais em Ilhéus. Durante o bate-papo, o comunicador Vila Nova questionou se foi o PT ou Adélia Pinheiro, candidata à prefeita pelo partido, que furou a bolha em Ilhéus nessa eleição. Alisson destacou que os quase 40 mil votos recebidos por Adélia refletem o sentimento de renovação que sua candidatura trouxe. “Eu penso que foi a novidade do que a Adélia pregou e poderia representar”, disse ele, frisando que Adélia se apresentou como uma figura de "responsabilidade" e "capacidade". Ele também pontuou sua trajetória, incluindo os cargos de reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e secretária de três pastas no governo estadual, além de sua conexão com os problemas e demandas da cidade.
Em sua análise, Alisson ressaltou a força histórica de lideranças como Jabes Ribeiro, mas ponderou sobre o impacto da administração do prefeito Mário Alexandre (PSD). Ele mencionou que, apesar de Mário ter se reeleito com apoio do ministro Rui Costa, na época governador da Bahia, faltou habilidade política na escolha de candidatos alinhados ao governo local. Foi nesse contexto que Alisson afirmou: “O prefeito Mário entendeu que podia tudo e qualquer coisa. Se elegeu, se reelegeu bem, elegeu a deputada Soane, apostou que qualquer poste ele poderia eleger”.
Alisson também destacou que Adélia representou uma alternativa viável para um eleitorado que busca lideranças mais próximas à realidade da cidade. “Adélia surgiu na fotografia deste momento”, disse ele, ponderando, no entanto, que o futuro político da ex-candidata ainda é incerto. Para ele, o desempenho de Adélia deve resultar em convites para novas disputas eleitorais, mas sua capacidade de manter o capital político conquistado dependerá de estratégias a médio e longo prazo.
Alisson finalizou dizendo: “A vontade do povo de Deus é soberana e não tem dono, não tem lado. A gente vota em pessoas”.
Confira a entrevista completa:
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