Segundo a pré-candidata à prefeitura de Ilhéus pelo PT, a falta de segurança está relacionada também às principais queixas da população ilheense

O programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, abordou nesta quarta-feira (19), os dados do Atlas da Violência 2024, divulgados nesta terça-feira (18). Segundo o relatório, 7 cidades baianas estão entre as 10 com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes em 2022. Ilhéus ocupa a 15ª posição. A pré-candidata à prefeitura de Ilhéus pelo PT, Adélia Pinheiro, participou do programa e durante a entrevista, o comunicador Vila Nova perguntou se, visitando os bairros da cidade, ela tem escutado reclamações à respeito da segurança na cidade. Adélia relacionou à falta de segurança às principais queixas envolvendo problemas com educação, saúde, transporte público, pavimentação, insegurança nos domicílios em áreas de encostas, alagamentos, e problemas com drenagem. "Tudo isso reflete sobre a segurança das pessoas. Efetivamente, a segurança pública é uma questão que atinge todas as populações no mundo inteiro. E também não é diferente no Brasil, na Bahia, em Ilhéus. Nós precisamos enfrentar a questão e vou fazer o recorte do ponto de vista das políticas municipais. Não há como falar em diminuição da violência se não falarmos em políticas públicas intersetoriais que fortaleçam a pessoa, que garantam o direito à cidadania e permita portanto a suficiência econômica, a segurança alimentar, a assistência à saúde, uma educação de qualidade, e a infraestrutura pública", disse.
Vila Nova destacou que a segurança pública é de obrigação do estado, mas ressaltou que é responsabilidade de todos. Tanto do cidadão como de quem faz a gestão municipal. Ele perguntou de que maneira ela eleita vai poder contribuir para a questão da segurança. Adélia pontuou algumas ações que devem ser trabalhadas em seu governo. "A implantação e instalação de creches municipais. Ilhéus precisa avançar muito em oferecer creche a sua população e com isso garantir que as famílias possam ter seus filhos em segurança e trabalhar, gerar renda, inclusive se qualificar. Escola de tempo integral para que as crianças possam ficar no mínimo sete horas acolhidas com educação, e formação da educação integral, que envolve humanidade, esporte, arte, cultura, principalmente dentro da escola. Trazer os espaços de cultura, esporte e lazer para dentro das comunidades, respeitando a sua identidade, as suas formas de produzir e consumir cultura e esporte. Qualificação para o trabalho, empreendedorismo e renda e garantir segurança alimentar, direito à saúde, e o acesso permanente às politicas sociais de amparo em situação de vulnerabilidade", declarou.

Confira a entrevista completa: