Segundo a candidata à prefeitura de Ilhéus, a Telessaúde vem sendo praticada e está regulamentada

A candidata à prefeitura de Ilhéus, pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), Adália Pinheiro, foi a última participante, nesta sexta-feira (06), da série de entrevistas com candidatos, no programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM. Durante a conversa, o tema saúde foi abordado e o comunicador Vila Nova lembrou que existe uma dificuldade na contratação de médicos especialistas em Ilhéus. Ele perguntou a candidata o que ele deve fazer, se eleita prefeita, para tentar resolver essa situação. Adélia confirmou que a especialidade é a maior crise e para algumas, o problema ainda é maior. Em alguns casos, existe o profissional, mas ele não tem interesse em atender no Sistema Único de Saúde. "Eu tenho duas alternativas. Praticar o valor que o mercado daquele lugar permite. Essa é uma alternativa, mas não resolver tudo. A outra é trabalhar com telessaúde. Ela vem sendo praticada, está regulamentada, tem previsão pela corporação de medicina para ser realizada e é muito coerente com a transformação digital necessária dentro do SUS, um processo que atualmente está acolhido pela Ministério da Saúde. A Bahia assume esse processo como um estado piloto para a transformação digital e digitalização dos processos no campo da saúde", declarou.

Vila Nova perguntou se não haveria um impedimento legal na construção de um valor de mercado. Adélia pontuou que a proposta é praticar uma tabela, de acordo com o mercado, e de conhecimento público. "Cumprindo todo o regramento do SUS, que defina o que o município pode fazer como adicional para além da tabela SUS. Isso seria uma das saídas, mas não para tudo porque não existe profissional aqui para algumas especialidades. Tipo neuropediatra. Que tem um impacto na educação e na saúde. Só tem uma neuropediatra na cidade. Na região e na Bahia não tem também. Essa é uma dificuldade de uma especialidade no Brasil inteiro. Uma tabela diferenciada e de conhecimento público. É legal fazer. Óbvio que precisa integrar com a capacidade financeira, mas é possível porque o SUS tem suas previsões de obrigação, inclusive de investimento nas três esferas de governo. Ele naturalmente passa por uma discussão com a sociedade e com o Controle do SUS. É um processo que deve passar pelo Conselho Municipal de Saúde e fazer suas discussões", explicou.

Confira a entrevista completa:

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