"QUEM FOR PODRE QUE SE ARREBENTE", DISSE VICE-PREFEITO DE ILHÉUS SOBRE OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL
Bebeto Galvão lamentou a exposição negativa da cidade de Ilhéus através dos fatos apresentados e comprovados pela Polícia Federal, e fez questão de evidenciar a imparcialidade no trabalho da PF
O vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão, esteve nesta sexta-feira (27), no programa O Tabuleiro , da rádio Ilhéus FM. O comunicador Vila Nova perguntou qual a avaliação de Bebeto sobre o cenário político após a operação "Barganha", realizada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (26), para investigar supostos crimes de corrupção, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, em Ilhéus. A Justiça Federal autorizou buscas na casa e no gabinete do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre. Também foram autorizadas buscas contra Bento, candidato a prefeito apoiado por Marão, o ex-procurador-geral do município, Jefferson Domingues Santos, outras duas pessoas e duas empresas. Bebeto lembrou que as investigações vêm sendo realizadas há alguns anos, lamentou a exposição negativa da cidade de Ilhéus através dos fatos apresentados e comprovados pela Polícia Federal, e fez questão de evidenciar a imparcialidade no trabalho da PF. "Ao que me parece, pelas informações apresentadas nos relatórios da PF, a culminância desse processo investigativo com forte base material que levou a polícia a realizar todas as abordagens foi uma delação. Fora daí, é a tese conspirativa que alguns tentam construir que pra imputar a uma instituição de carreira de estado como se fosse uma ação intervencionista num processo eleitoral, o que não é. Temos que separar as coisas. Carreira de estado não está a serviço de A, B ou C. Age por meio de dados materiais densos que são capazes de formar uma decisão", declarou.
Bebeto destacou que é preciso ter cautela e aguardar o resultado das investigações da Polícia Federal sobre a operação desta quinta-feira, em Ilhéus. Para ele, existe a investigação, mas os fatos ainda não representam uma condenação. "Uma coisa é investigação, outra coisa é a condenação que vai até o final com o pronunciamento das instituições de justiça. Eu sou de uma tese que o direito que as pessoas têm de defesa deve se garantido. A polícia precisa continuar investigando, doa a quem doer. E se alguém cometeu um erro, uma atitude desviante naquilo que deve ser a função pública de zelar pelo dinheiro público, essa pessoa precisa ser responsabilizada. A polícia analisa, investiga e chega a culpados. Tendo culpados, aí nós vamos exigir com dureza, rigor, que eles paguem pelos erros cometidos. Quem for podre que se arrebente", declarou.
Confira a entrevista completa:
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