Segundo a gestora cultural, a ideia de realizar mais uma vez a Feira do Livro na Casa de Sá Barretto é de tentar preservar aquela casa, que é um patrimônio cultural que temos na cidade

Ilhéus será palco da segunda edição da Feira do Livro da Casa de Sá Barretto (II FLICSB), entre os dia 1 e 4 de agosto. O evento tem como proposta ampliar o acesso à leitura, dar maior visibilidade à literatura local e regional, incentivar a economia criativa e a participação das comunidades escolares e acadêmicas, bem como promover o turismo literário em Ilhéus. A gestora cultural Sophia Sá Barretto participou do programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM, e falou sobre a Feira, que pretende promover o Intercâmbio Literário entre autores, autoras, editoras, clubes de livros, coletivos, Escolas e Universidades públicas e privadas e toda a comunidade Local e regional, e vai receber participantes de outros estados, como Sergipe e São Paulo. O mês de agosto foi escolhido por conta de Jorge Amado. "Vamos abrir o mês de Jorge Amado. que ainda não está calendarizado, mas é uma proposta antiga nossa de calendarizar o mês de Jorge Amado. Mês de nascimento e morte", explicou. A gestora e curadora da feira, falou também sobre a escolha do tema para este ano, que será “Centenário Literário: Conexões do Passado com o Presente”, com o objetivo de dar destaque á História e á Memória Local e da Região
Cacaueira como um todo. A mensagem central é “Honrando o Passado, vamos celebrar o Presente: 100 Anos de Inspiração na Casa de Sá Barretto”. "Se Sá Barreto estivesse vivo, estaria fazendo cem anos. Então a gente escolheu como tema 'Centenário'. Juntamente a isso vamos estar fazendo uma homenagem não apenas à Sá Barretto, mas a todas as pessoas contemporâneas dele, que a gente conseguir lembrar", declarou Sophia.
A expectativa é que 600 pessoas participem por dia da Feira, que vai contar com a presença de grande nomes como Maria João Amado e Guida Moira, que apresentam a linda mesa musical Amadas Canções, e a realização de mesas redondas, oficinas, cineclubes, saraus e apresentações artísticas e musicais como por exemplo Marcelo Ganem, Luciano Sanjuan, Zé Lima e Juana e o Coral da Universidade Estadual de Santa Cruz.
Sophia destacou a importância da participação de todos na realização do evento e convidou as escolas públicas e privadas, autores e autoras que tenham interesse em expor livros para venda, além de empresas e a sociedade civil que queiram apoiar e contribuir de alguma forma. "Como eu ainda não tenho um apoio financeiro seguro, eu estou pedindo à amigos. Meu único intuito é tentar preservar aquela casa, que é um patrimônio cultural que temos na cidade. Temos quase 9 mil documentos históricos que precisam de tratamento, ser cuidados e há dez anos a gente vem tentando apoio e não consegue", disse.
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