Consultor defende a criação de hábitos como chave para executar planejamentos pessoais e empresariais

Nesta quarta-feira, 15 de janeiro, o consultor em organização pessoal e empresarial Manoel Júnior foi o entrevistado do programa O Tabuleiro, da Rádio Ilhéus FM, onde compartilhou insights sobre a importância do planejamento e a execução eficiente de metas. Durante a entrevista, ele fez uma analogia com o universo esportivo para explicar a relevância da preparação: "Eu penso muito no atleta. Um esportista, quando vai jogar, ele treina, se prepara, se concentra. Então, na nossa vida, precisamos ter micro concentrações para algumas coisas que vão acontecer. Nós estamos aqui batendo um papo, mas eu me concentrei, me preparei. Ontem, algumas anotações no meu caderno. E na hora que o jogo está acontecendo, acaba sendo mais confortável. Você vai usar o que se planejou". 

Manoel destacou que, mesmo com um planejamento sólido, os imprevistos são inevitáveis e que a criatividade desempenha um papel crucial nesses momentos: "Imprevistos podem acontecer? Claro. E tem os ajustes. Aí vem a questão da criatividade. É preciso estar aberto, porque pessoas que não são abertas a novas ideias têm dificuldade de improvisar. Uma das coisas que faz com que a gente largue a procrastinação e execute as atividades é a criatividade".

O consultor também abordou os desafios que muitas pessoas enfrentam para transformar planejamento em ação. Segundo ele, o problema vai além do conhecimento sobre o tema: "Por que que as pessoas não executam o planejamento? Muitas sabem que é importante planejar, usar ferramentas como agenda ou listas, mas por que que não executam? É claro que vem muito do perfil, mas vem também da facilitação. A gente precisa criar o hábito de se planejar."

Manoel Júnior revelou que tem utilizado conceitos do livro Hábitos Atômicos, de James Clear, em seus treinamentos empresariais, e ressaltou a importância de associar recompensas ao planejamento para consolidar novos hábitos: "Para você criar um hábito, você precisa perceber a recompensa. Se eu não perceber essa recompensa, vou deixar de me planejar e viver a vida aleatória. Mesmo porque eu não vou ter essa recompensa. E como é que eu percebo essa recompensa? Às vezes, de forma forjada. Ah, vou comer um chocolate toda vez que me planejar. Pode ser. Mas também tem a percepção cerebral: olha como minha agenda ficou bonita. Só essa percepção de que você está conseguindo organização e bons resultados já gera mais esse vício, ou hábito, digamos assim".

A entrevista de Manoel Júnior reforçou a ideia de que planejamento é uma prática essencial, mas sua eficácia depende diretamente da criação de hábitos consistentes e da valorização dos resultados alcançados.

Confira a entrevista completa:

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