Jennifer Moraes disse que boicote foi por conta de uma possível perseguição de Bento Lima à Jerbson Moraes, marido da presidente

Em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, a presidente do SOLIDARIEDADE em Ilhéus, Jennifer Moraes, disse nesta segunda-feira (05), que sofreu boicote enquanto esteve superintendente de Cultura na atual gestão do governo Mário Alexandre. A declaração veio após Vila Nova perguntar o motivo que a levou a dizer que o governo de Marão não é bem sucedido, e quando foi que ela descobriu os problemas da atual gestão. A presidente alegou que enfrentou muitas dificuldades para a administrar a superintendência. "Como mulher, porque a gente já enfrenta um preconceito muito grande. As pessoas acham que a gente não tem a capacidade de liderar um cargo como esse. Nem tudo a gente sabe, a gente aprende. E eu sempre tive força de vontade e sou gestora cultural. Procurei cada dia mais aprender e acrescentar no processo. Mas, eu tive muitas dificuldades. Já tive minha sala trancada por perseguições politicas. Eu fiquei sem poder pegar minhas coisas. E dentro do que eu podia fazer, fiz muito. A gente não tinha ferramentas, e nem o interesse voltado principalmente para a cultura", declarou.
Vila Nova perguntou se ela acredita que tenha sofrido boicote no período em que esteve à frete da superintendência. "Com certa, porque teve a perseguição do atual candidato [Bento Lima] ao meu marido. Eu não tinha subsídios para trabalhar como eu gostaria de fazer. Então, dentro das minhas possibilidades, eu tentei ao máximo somar e acrescentar para a cultura", disse.

Confira a entrevista completa:

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