Diante dos resultados negativos que o clube vem apresentando na Série B do Campeonato Baiano, a gestão tem sido alvo de críticas, especialmente em relação a atrasos de salários e más condições de infraestrutura e alimentação no alojamento dos atletas.

Nesta terça-feira (6), OTabuleiro recebeu Raphael Lopes, da RLopes Sports Manager. A empresa é a principal investidora do Colo-Colo de Futebol e Regatas.

Diante dos resultados negativos que o clube vem apresentando na Série B do Campeonato Baiano, a gestão tem sido alvo de críticas, especialmente em relação a atrasos de salários e más condições de infraestrutura e alimentação no alojamento dos atletas. 

Segundo Raphael, nenhum jogador está com os salários atrasados, "não tem atraso. Os jogadores tem três meses de contrato, a competição não tem nem um mês. Não existe salário atrasado [...] Antes de ter um mês vencido eu paguei metade do salário dos jogadores antecipado". Ele afirma também que não existem problemas na alimentação dos atletas, "nosso investimento semanal é bem expressivo. São quatro refeições diárias, temos fotos e vídeos para comprovar isso. O cardápio não pode ser o que o jogador quer, colocamos as melhores condições de alimento para ele fazer o trabalho dele". 

Ele destaca ainda que o treinador Paulo Henrique também está com o pagamento em dia, "ele tem todas as condições necessárias para realizar o trabalho dele. Não existe salário atrasado. Isso não me preocupa porque eu tenho todas as comprovações". 

Lopes afirma que alguns jogadores já foram dispensados do clube, "um mês, dois meses que eles ficam aqui eles conseguem desenvolver o futebol deles. Se passa esse tempo e eles não conseguem, a gente não pode perder tempo mais com o atleta. Eu estou ciente de que o Colo-Colo precisa de reforços mas eles não podem jogar com medo, são garotos". 

De acordo com o investidor, a torcida tem o direito de criticar e cobrar. No entanto, isso deve ser feito com respeito, "lamentável o que aconteceu no domingo. Eu espero que isso mude mas vamos continuar fazendo nosso trabalho. Eu como gestor de futebol preciso trabalhar, se eu sair quem paga a conta?".

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