"SÓ PEÇO JUSTIÇA" APELA REPRESENTANTE DA EMPRESA NOVA FACCE
Na entrevista comandada pelo Comunicador Vila Nova, Humberto falou sobre uma divergência judicial envolvendo os locadores e o locatário do imóvel onde fica localizada a Loja Nova Facce, na Rua Ernesto Sá, em Ilhéus.
Nesta terça-feira (12), OTabuleiro recebeu Humberto Pires, Representante da Empresa Nova Facce. Na entrevista comandada pelo Comunicador Vila Nova, Humberto falou sobre uma divergência judicial envolvendo os locadores e o locatário do imóvel onde fica localizada a Loja Nova Facce, na Rua Ernesto Sá, em Ilhéus.
Segundo Humberto, a Loja Nova Facce está localizada neste endereço há mais de 20 anos. O primeiro contrato foi feito com os donos originais, Michel Karam e Elisa Karam, no entanto, ambos já faleceram. Quando Elisa faleceu, um novo contrato foi firmado com Laudelino Quinto, que é o herdeiro do imóvel. Ainda de acordo com o Representante, Elisa deixou de herança dois imóveis destinados à Igreja Católica e dois imóveis para Laudelino Quinto.
Humberto afirma que o Advogado Cleber Roriz Ferreira, que representa o inventariante, solicitou a um Juíz a autorização para a venda do imóvel onde a loja está localizada, com o objetivo de pagar o inventário. Segundo ele, o Advogado Cleber Roriz comprou o imóvel. A Lei nº 8.245/1991, determina que o locatário tem a preferência em caso de compra do imóvel. No entanto, Humberto afirma que essa determinação não foi cumprida.
De acordo com ele, após 8 anos da compra, o Advogado Cléber Roriz foi até o estabelecimento avisar a Humberto que seria inquilino no segundo andar do imóvel. Com as chuvas que atingiram a região Sul da Bahia, a Loja ficou alagada, sendo assim, Humberto foi em busca de medidas para recuperar o estabelecimento. A partir deste momento, segundo o Representante da Loja Nova Facce, foi informado a ele que todos os assuntos relacionados ao contrato de locação seriam resolvidos com o Advogado, e não mais com Laudelino Quinto.
Segundo Humberto, ele e sua esposa, proprietários da Loja, entraram com uma ação judicial para pedir a anulação da compra do imóvel, "o direito está na lei, por que essa pessoa passou o imóvel para o nome dele e não avisou?", afirma ele.
O Representante da Loja, posteriormente pediu a suspensão do processo, pois o Juíz inicialmente responsável é pai do Advogado Cleber Roriz, "ele se absteve, por ser pai do Advogado, porém no processo ele deixou para o juíz que assumisse, dizendo que tinha interesse no processo, justamente por isso pedimos a suspensação do processo". Ele diz ainda que seu processo está parado, enquanto os do Advogado Cleber Roriz estão tendo continuidade.
Humberto diz que parou de pagar o aluguel em 2020, pois não sabia a quem direcionar o pagamento, "eu vou pagar para quem? se quem recebia, inicialmente não quer receber mais?". Ele complementa dizendo que os pagamentos também não foram feitos devido a saúde financeira da empresa, e também de sua esposa, que lidera o estabelecimento.
Atualmente foi expedido pelo Juíz de Direito, Dr. Antônio Santana Lopes, uma ordem de desepejo, para desocupação voluntária da Loja Nova Facce. Segundo Humberto, seu advogado entrou com um recurso para anular esta decisão.
Resposta de Paulo soares
Se o contrato não tava registrado o inquilino não tinha direto de preferência. Salvo engano o art. 8 da lei de locação diz isso
★ ★ ★ ★ ★ Em 17-04-2022 às 00-35h 5Resposta de kassia tita
Tem um bocado de gente que quer ser advogado estudou em faculdade paga pra resolver suas pendências se representando mais é muito fraquinha para passar nas provas da ordem.
★ ★ ★ ★ ★ Em 13-04-2022 às 18-58h 5Resposta de Alice
Mais uma vez a justiça se esquiva dos fatos, e o que prevalece é a influência! Tenho um processo se arrastando a anos, o juiz nunca teve interesse em julgar.
★ ★ ★ ★ ★ Em 12-04-2022 às 17-37h 5