"Essas atitudes brutais são desaconselháveis. As pessoas realmente não estão em condições de pagar”, disse Cajueiro.

Durante conversa com o comunicador Vila Nova, o advogado Jorge Cajueiro, tirou algumas dúvidas sobre a pressão financeira e inadimplência em tempos de pandemia. “A aplicação do direito é o bom senso“, declarou no programa O tabuleiro, Ilhéus FM 105.9 desta quarta-feira.

Praticamente toda população foi afetada em razão da crise e o que tem visto são pessoas cada vez mais endividadas, mas o que fazer se as pessoas não tem condição de pagar? A grande reclamação de devedores nesse momento estão sendo as cobranças de bancos, empresas privadas e operadoras de cartão de crédito.

 “ Existe um exagero pelos meios de cobrança. Essas atitudes brutais são desaconselháveis. As pessoas realmente não estão em condições de pagar”, disse Cajueiro. Ele acrescentou que em muitos casos a justiça concedeu suspensão de cobranças.  

O excesso de ligações e outros contatos é inoportuno e caracteriza cobrança vexatória a depender da maneira como é feita. Tal prática não é bem vista pela lei e se a situação for amparada pelo Código de Defesa do Consumidor, você tem o direito de buscar os órgãos de proteção ao consumidor para reclamar formalmente. Se ainda assim persistir, também é possível pedir a reparação de danos no judiciário

Jorge também salientou para as dívidas que serão cobradas com o fim da pandemia acrescentando que a recuperação econômica não será imediata e por isso todas as questões de todas as partes envolvidas, credor e devedor, devem ser analisadas.

Clique e ouça na íntegra a entrevista com o advogado.