ADVOGADO E PRESIDENTE DO PSDB, MESAQUE SOARES, DIZ QUE PF PODE FAZER TERCEIRA OPERAÇÃO EM ILHÉUS COM POSSÍVEL FLAGRANTE PREPARADO

O Código Eleitoral (Lei nº 4.737), determina que nenhuma autoridade poderá prender qualquer eleitor, cinco dias antes e até 48 horas depois do encerramento da eleição, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime ina
O presidente do PSDB em Ilhéus, advogado Mesaque Soares, declarou nesta quarta-feira (02), em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, que tem informações, não oficiais, de que uma nova operação da Polícia Federal estaria programada para ser realizada até a próxima sexta-feira (04), em Ilhéus. A ação seria direcionada à campanha do candidato à prefeitura de Ilhéus pelo PSD, Bento Lima. Dr. Mesaque gravou um vídeo nesta terça-feira (01), criticando as duas últimas operações realizadas pela PF em Ilhéus. A primeira, denominada Barganha, ocorreu no dia 26 de setembro, a dez dias das eleições, com o objetivo de investigar supostos crimes de corrupção, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A última, denominada Coronelismo, foi realizada nesta terça-feira, visando combater crimes eleitorais e conexos praticados por coligação partidária. Dr. Mesaque levantou suspeitas sobre a realização de duas operações a dez dias das eleições municipais, afirmou que a PF está sendo usada para interferir na disputa e que uma terceira operação pode ser realizada até a próxima sexta-feira (04). "Vai ter outra até sexta-feira. A ideia é atrapalhar o processo eleitoral. Não estou aqui querendo difundir fake news. Mas, a informação é que vai ter outra para a campanha do candidato Bento. Inclusive, informações chegaram de que pode ter prisão para as pessoas", declarou.
O comunicador Vila Nova lembrou que o Código Eleitoral (Lei nº 4.737), determina que nenhuma autoridade poderá prender qualquer eleitor, cinco dias antes e até 48 horas depois do encerramento da eleição, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável. Dr. Mesaque questionou então se um flagrante não poderia ser forjado. "E se for criada uma situação de flagrante? ou flagrante preparado", disse. Vila Nova chamou a atenção que a prática seria crime.
Dr. Mesaque disse que o fato de duas operações serem realizadas em 5 dias, já é suspeito. "Não existe precedentes nos quase 36 anos de Constituição Federal, de democracia, de duas operações da Polícia Federal em nenhum município do pais, em um intervalo de 5 dias, faltando dias para as eleições. Inclusive com expedição de mandado para um comitê político. Isso é grave. É um atentado contra a democracia", destacou.
Confira a entrevista completa:
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