BIÓLOGOS DA UESC ENCONTRAM ORCA PIGMEIA MORTA EM PRAIA DE ILHÉUS
A orca-pigméia é uma das espécies menos conhecidas do oceano, raramente avistada, e seu nome é derivado de algumas semelhanças físicas com a orca
Biólogos da Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos de Ilhéus (GPMAI) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) descobriram uma orca pigmeia (Feresa attenuata) adulta fêmea morta nas areias das praias dos Milionários, um popular destino turístico em Ilhéus, na Bahia. O exemplar, que possuía características que indicavam estar amamentando, foi identificado por membros da equipe de pesquisa que atuam na conservação da vida marinha.
Após a coleta do corpo, uma autópsia revelou que o animal já havia sido atacado por um tubarão, possivelmente dois dias antes de sua morte. A necropsia foi realizada por especialistas do Instituto de Mamíferos Aquáticos (IMA)e do GPMAI), que determinaram a causa provável do óbito e identificaram as condições de saúde da orca pigmeia.
A orca-pigméia é uma das espécies menos conhecidas do oceano, raramente avistada, e seu nome é derivado de algumas semelhanças físicas com a orca (Orcinus orca), embora se destaque como a menor espécie de cetáceo a portar esse nome. Apesar de sua agressividade ser observada em cativeiro, na natureza esse comportamento não é típico, o que torna o evento ainda mais intrigante para os especialistas.
O especialistas lamentaram a morte do animal e ressaltaram a importância de estudos contínuos sobre a fauna marinha local e os riscos que estas espécies enfrentam devido à interação com predadores naturais e os impactos das atividades humanas. O evento chamou a atenção para a necessidade de uma maior conscientização sobre a preservação da biodiversidade marinha da região, que é vital tanto para o ecossistema quanto para a economia local.
A orca pigmeia, embora pouco estudada, é um componente essencial da teia alimentar marinha, e sua morte levanta questões sobre a saúde dos oceanos e o que pode ser feito para proteger essas e outras espécies ameaçadas. Autoridades e pesquisadores pedem uma investigação mais aprofundada e esforços coordenados para mitigar a perda de vidas marinhas na costa baiana.
Para mais informações:
O Instituto de Mamíferos Aquáticos (IMA) Marinhos disponibiliza dados e relatórios detalhados sobre a conservação de cetáceos na região. O público é convidado a se engajar em práticas que promovam a proteção do meio ambiente e da vida marinha. Caso encontrarem golfinhos e outros animais marinhos encalhados vivos ou mortos, ligarem imediatamente para o telefone do resgate do IMA 73 998237060.
Deixe seu comentário para BIÓLOGOS DA UESC ENCONTRAM ORCA PIGMEIA MORTA EM PRAIA DE ILHÉUS