O grupo vai desfilar neste sábado (17), no projeto Ciranda da Praça, em Ilhéus

O bloco Maria Presepeiras comemorou o segundo ano no carnaval cultural de ilhéus. Durante o programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, Luísa Soalheiro e Jamile Cabral, idealizadoras do grupo, falaram contaram como foi o dia de de desfile. Para elas, a sensação foi de dever cumprido. "Eu me senti em êxtase. Eu chorava de emoção quando terminou o desfile. O bloco estava lindo. A gente levou alegria pra rua. A gente cumpriu a missão", descreveu Luiza. Jamile falou sobre a adesão das pessoas ao bloco. "Essa alegria é contagiante. Eu gostei tanto desse resgate do carnaval onde você conhece todo mundo. E o nosso bloco é assim. É uma rede de pessoas certificadas que gostam da presepada. Que não tem medo de ser feliz. No final, o bloco estava se vendendo sozinho. As pessoas procurando e perguntando se poderiam sair. No próximo ano acho que vai dar mais gente ainda", disse.

Elas falaram também sobre os próximos projetos para 2024. "As secretárias de turismo e de políticas públicas para as mulheres se colocaram à desposição ações conjuntas. A gente sabe que hoje tem mais força pra agregar pessoas. São 115 pessoas no grupo. Uma rede de contatos, com vários profissionais. Uma ajuda a outra. Cada vez que for aumentando, mais vai ser uma rede de apoio, disse Luísa. 

Este sábado, a bloco estará no projeto Ciranda da praça, que acontece a partir das 17h, na praça Dr. Antônio Viana. "A Ciranda na praça também é um projeto de mulheres. Começou com mulheres que abraçaram a praça pra levar suas crianças. Este sábado, o tema será alegria e fomos convidadas pra desfilar", disse Luísa, que aproveitou para convidar a todos. 

Luisa aproveitou a oportunidade para falar sobre empoderamento feminino. "Essa palavra está muito na moda. Empoderamento não tem nada a ver com dinheiro, poder e beleza. Existem juízas, delegadas que podem usar armas, e mesmo assim são submetidas a maus tratos e assassinadas. Temos grandes atrizes, como Ana Hickmann que viveu sob o domínio de alguém por tantos anos. Empoderamento tem a ver com reconhecer seu próprio valor, o que a mulher merece e não aceitar menos do que merece", disse.

Confira a entrevista completa: