CARGO DE CONSOLAÇÃO? VILA NOVA QUESTIONA PAPEL DE ADÉLIA PINHEIRO NO GOVERNO JERÔNIMO

Após ter chegado perto de vencer as eleições municipais, Adélia desapareceu do cenário político local, reaparecendo agora como assessora especial do governador Jerônimo Rodrigues
Durante o programa O Tabuleiro, na manhã desta quinta-feira (17), o comunicador Vila Nova comentou sobre o atual cenário político envolvendo a ex-candidata à prefeitura de Ilhéus, Adélia Pinheiro. Após ter chegado perto de vencer as eleições municipais, Adélia, que já foi secretária de Educação e de Saúde da Bahia, com orçamentos milionários sob sua responsabilidade, simplesmente desapareceu do cenário político local, reaparecendo agora como assessora especial do governador Jerônimo Rodrigues.
Vila Nova afirmou ter acreditado que Adélia continuaria ativa na política, dada sua expressiva votação e trajetória acadêmica e administrativa, mas se surpreendeu com seu distanciamento. Recentemente, ela foi nomeada assessora especial do governador Jerônimo Rodrigues, um cargo que, segundo o comunicador, levanta muitas dúvidas: “O que faz uma assessora especial do governador? Qual o orçamento disponível para trabalhar e distribuir nos municípios? Qual é, de fato, sua função?”
O comunicador classificou a nomeação como um “cargo de consolação”. Segundo ele, trata-se de um posto sem peso político real, popularmente chamado de “aspone”, aquele que “assessora por nenhuma coisa”. Apesar de reconhecer a competência de Adélia, ex-reitora da UESC, Vila Nova questionou se, com essa posição, ela teria, de fato, alguma margem de manobra para fazer política ou representar Ilhéus de forma significativa no governo estadual.
Para o.comunicador, a nomeação é mais um indício do desprestígio de Ilhéus junto ao governo estadual. Ele argumenta que a cidade foi "retirada do mapa da Bahia" e aponta como prova as inúmeras obras paradas, muitas iniciadas ainda na gestão do ex-governador Rui Costa e que deveriam ter sido concluídas e entregues por Jerônimo, em respeito à continuidade e à valorização política de Ilhéus.
Vila Nova encerrou sua fala de forma incisiva, sugerindo que a nomeação de Adélia ao cargo de assessora especial foi, na verdade, uma manobra política sem real intenção de dar protagonismo à ex-secretária, e muito menos à cidade de Ilhéus. “A sensação que tenho é que foi de sacanagem. Uma forma de calar, de esconder, de neutralizar. E quem perde com isso é Ilhéus, que segue esquecida, à margem do governo do Estado”, concluiu.
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