O Coletivo 'Preserva Ilhéus' ingressou com uma ação civil pública contra o município de Itabuna, devido a atitude do Prefeito Augusto Castro, que desobstruiu a ponte da cidade enviando as baronesas para Ilhéus.

Nesta quinta-feira (8), OTabuleiro recebeu a Advogada, Dra. Silvana Lins, que faz parte do 'Coletivo Preserva Ilhéus'. O Coletivo ingressou com uma ação civil pública contra o município de Itabuna, devido a atitude do Prefeito Augusto Castro, que desobstruiu a ponte da cidade enviando as baronesas para Ilhéus. 

Dra. Silvana aponta que uma situação semelhente aconteceu durante as enchentes do ano passado e o Coletivo providenciou a denúncia no Ministério Público. Foi firmado então um termo de ajustamento de conduta pelo gestor de Itabuna, se comprometendo a dar o correto tratamento ambiental as baronesas. 

"Esse ano a conduta se repetiu. No entanto, foi muito além do que a gente esperava. O nosso objetivo é mostrar que a população está cansada dessas velhas práticas e que precisamos de novas condutas e práticas dos gestores como um todo [...] A ação foi proposta contra o município de Itabuna, porque aquele ato da retroescavadeira é muito simbólico e resume a conduta e comportamento que não queremos mais", afirma Silvana.

Ela destaca que nos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver o Prefeito Augusto Castro conferindo e acompanhando o trabalho da retroescavadeira, "no primeiro momento a ação pede o tratamento adequado às baronesas. No segundo momento, o objetivo é a tratativa com os demais municípios que compõem a bacia do Cachoeira e os demais órgãos e instituições que sejam responsáveis para que se efetive o plano de recuperação do Rio Cachoeira". 

Segundo Silvana, o Juíz responsável precisa intimar o município de Itabuna para que se manifeste no prazo de três dias. Ela afirma que o Coletivo 'Preserva Ilhéus' já oficiou outros órgãos envolvidos nesta cadeia de ações para que tomem as providências, "o resultado final é um ganha-ganha, todo mundo ganha com a revitalização do Rio Cachoeira".

A Advogada diz que existe também uma ação civil do próprio município de Ilhéus com o objetivo de pleitear a divisão das despesas com o recolhimento do lixo. 

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