Ao mesmo tempo, a ex-ministra defendeu que tinha todas as provas documentadas.

A senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves, voltou a falar sobre a denúncia que fez sobre o tráfico de crianças na Ilha do Marajó, no estado do Pará, durante uma entrevista que concedeu, nesta quinta-feira (13), à Rádio Bandeirantes.

De acordo com a própria ex-ministra, o discurso adotado por ela na gravação em que delatou o crime, que supostamente ocorreu no norte do país, foi baseado nas “conversas” que tem com o “povo na rua”.

“O que eu falo no meu vídeo são as conversas que eu tenho com o povo na rua. Eu não tenho acesso, os dados são sigilosos, mas nenhuma denúncia que chegou na ouvidoria [do Ministério Público] deixou de ser encaminhada”, afirmou Damares.

Entretanto, na mesma entrevista, a senadora declarou que possui todas as provas documentadas, graças aos inquéritos e aos relatórios da CPI da Pedofilia do Senado.

“Vocês querem que eu fale agora o nome da criança, o número do inquérito, o nome do delegado? Eu tenho aqui, eu estou em casa, mas tudo isso está documentado. Eu não estou inventando”, concluiu.

Durante a tarde desta quinta, a pastora evangélica também havia sido refutada pelo jornal Estadão, que alegou ter estudou as quase 2.100 páginas de documentos que tinham sido divulgados por Damares com intuito de comprovar a veracidade das acusações.