DUPLICAÇÃO 001: “A IMPRESSÃO É QUE NÃO FOI PLANEJADA”, AFIRMA ESPECIALISTA EM MOBILIDADE URBANA
"O maior desafio da obra é essa rotatória", citou.
“Claramente não foi pensada para pessoas que não tivesse pessoas sem veículo”, afirmou Peolla Paula, durante entrevista ao programa O Tabuleiro, Ilhéus FM 105.9, sobre a obra de duplicação da rodovia BA 001. Segundo a especialista, a obra se tornou uma barreira para quem deseja ir à praia. “Poderia ser evitado temos o espaço para isso”, afirmou ao responder o comunicador Vila Nova que questionou se a mudança na rodovia contemplará uma ciclovia.
“Uma obra que poderia incentivar para o turismo e o maior atrativo é a praia. O projeto não nasceu com a característica para o local turístico. Existe problemas que poderiam ter coibido o planejamento”, pontuou. Durante o bate –papo, Peolla opinou que não faria os retornos como estão implantados e citou o que está localizado em frente Loteamento sítio São Paulo. “O maior desafio da obra é essa rotatória. Moradores do São Francisco, Barreira, Hernani Sá e Nelson Costa terão que sair em frente. Imagine que são 30 mil pessoas nesses bairros residindo e utilizando aquela saída”, disse citando o local.
Ela sugeriu diversas opções para incentivar opções de locomoção a pé, de ônibus ou de bicicleta. “ Segundo ela, os engenheiros terão que quebrar muito a cabeça. O Poder Público precisaria agir de antemão, montando um plano de mobilidade. O Governo do estado não tem obrigação de saber, mas quem está gerenciando sim. A Prefeitura tinha que ter montado os conselhos para fazer um projeto adequado. A impressão é que não foi planejada. Fica como lição para as próximas obras”, contou.
As ações para duplicação do trecho da BA-001, que se estende do Hotel Opaba até a rotatória que dá acesso ao bairro Ceplus, teve início em abril, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil (Seinfra). Será duplicado um trecho de 5,40 quilômetros.
O prazo previsto para a conclusão do serviço é de seis meses. O investimento é de R$ 8.926.363,98, capitaneado pelo Governo do Estado. A empresa responsável pela obra é a Mazza Engenharia Ltda.
Resposta de Ana Angélica Costa
Não só essa obra, mas tudo a que se refere a trânsito em nossa cidade parece ser planejada por profissionais do curso primário. Infelizmente cria -se problemas ao invés de sana-los.
★ ★ ★ ★ ★ Em 11-01-2021 às 20-52h 5Resposta de Christiano
Foi o que sempre ponderei em conversas com amigos. Para mim o conceito de mobilidade urbana, tão em evidência na atualidade, deve considerar primordialmente o cidadão e as diversas formas como ele se desloca nos espaços públicos, facilitando que os acessos sejam realizados com eficiência e segurança. Daí a necessidade em priorizar principalmente o pedestre, os ciclistas e o transporte público... O que não ocorreu naquela obra....
★ ★ ★ ★ ★ Em 11-01-2021 às 17-28h 5Resposta de FLAVIO JOSE DE SOUSA
Esta obra tem algumas especificidades que precisavam ter levado em conta e, ao que parece pela realidade, não deram a menor atenção. A primeira diz respeito a localização da ponte. Esta localização vai acarretar maior retenção de areia, dejetos e outras coisas que vão acelerar o aterramento da baía do Pontal. Outra diz respeito a que a ponte exigiu um acesso em cima da praia e, mais adiante, transformou a av. Soares Lopes, num trecho da BA 001. Imperdoável. Na cabeça do aeroporto, você sai de uma duplicação e entra num funil e depois outra duplicação.A bem da verdade, essa duplicação, pelo que está no edital e na placa, deve ir até o entroncamento da BR 251. Caso termine onde está, entendo que não cumpre o que foi divulgado. Pergunta-se: a prefeitura acompanha a obra? Tem conhecimento do projeto original e suas possíveis alterações no curso da Obra? Acho a obra muito mal planejada além, da destruição de uma ciclovia recente. Dinheiro público foi jogado fora?
★ ★ ★ ★ ★ Em 11-01-2021 às 15-00h 5