Nesse momento, todos estão em pé de igualdade nos quesitos ganhar ou perder.

Por Jeremias Santos A pouco mais de trinta dias para o início da campanha eleitoral rumo ao legislativo e ao executivo ilheense, o que temos? Muitos apostam numa reeleição de pelo ou menos metade dos vereadores eleitos em 2016. Os mais céticos, ignoram a ideia e depositam suas expectativas em novos nomes que surgem nas entranhas da cidade de São Jorge dos Ilhéus. Mas afinal, o que esperar dos calouros que certamente chegarão para gozar das regalias do cargo? Fazendo um contraponto, como diria Caetano Veloso, “Divinas tetas”. Ademais, qual a qualidade dos 19 que ainda estão aí? Em alguns casos, qualidade passa a léguas. A julgar pela atual legislatura, é pífia a atuação dos edis. Projetos de Lei que efetivamente contemplem a população que é bom, “neca”. Indicações e moções, centenas. Leis aprovadas, a conta é fácil.... Agora, a verdade precisa ser dita. Aqueles que sequer saíam de seus gabinetes, quando compareciam, estão se comportando como dizia o saudoso poeta do samba, Bezerra da Silva: “ Ele subiu o morro sem gravata, dizendo que gostava da massa, foi lá na Tendinha bebeu cachaça, até bagulho fumou, entrou no meu barracão e lá usou lata de goiabada como prato, eu logo percebi é mais um candidato para a próxima eleição. Caô,caô, mesmo! E a cadeira do executivo, quem irá ocupar? Foi dada a largada. Nesse momento, todos estão em pé de igualdade nos quesitos ganhar ou perder. Marão, o carismático doutor, vacilou em muitos aspectos mas acertou em outros. De sorriso fácil, talvez fez mais campanha durante o mandato do que efetivamente executou em quatro anos. E sem essa de achar que a majestosa nova ponte é obra do município ou que os mutirões de concretagem de ruas foram sensacionais. Estou falando de legado. Pensar assim, é pensar pequeno. Como disse, todos têm chances reais de ganhar ou perder. Assim é Cacá dos Colchões e dos sonhos que não passam de verdadeiras quimeras. Supostamente abraçado pelo ex prefeito JR, divide opiniões dentro de seu próprio partido. Mas segue com fé! Aliás, abraçado aos versos de Gilberto Gil, o visionário Cacá canta: “Andá com fé eu vou que a fé não costuma faiá” Juninho, quer dizer, Valderico Júnior, filho de uma casta privilegiada, traz consigo a inexperiência política e o carma do pai VR, que embora não tenha sido um mal prefeito, foi cassado pelos “caçadores” da época. Além do mais, seu padrinho político, neto do finado cacique ACM, não tem tanto prestígio eleitoral aqui nas terras do saudoso Zé Inocêncio do coco. Com todas as vênias, precisamos nos curvar aos demais que dão suas “caras a tapa” para disputar o famigerado cargo de prefeito de Ilhéus. Nosso respeito aos pré-candidatos Reinaldo, Manoelito, Cosme, Tiago, Newton, Nazal, Bebeto que não sabe se disputa a eleição ou vai para o senado da república onde é suplente e a todos os outros que forem até o fim. Se é que isso tem fim. Aviso aos navegantes! Numa pandemia de candidatos de promessas não cumpridas, o verdadeiro isolamento será nas urnas. O povo tá de máscara mas de olhos abertos.