EM PEDIDO DE LIBERDADE, DEFESA DISSE QUE CÁTIA RAULINO ESTAVA EM “RIGOROSO ISOLAMENTO SOCIAL”
Desembargadora Ivone Bessa diz que a suposta professora mudou de endereço sem comunicar à Justiça
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido de liberdade para Cátia Regina Raulino, investigada pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica.
A liminar foi analisada pela desembargadora Ivone Bessa Ramos na última quarta-feira (21). No documento, obtido pelo Metro 1, a magistrada diz que Cátia “mudou de domicílio sem comunicação ao Juízo, tanto foi assim que restou frustrada a medida de busca e apreensão decretada”.
Entre os pontos levantados, a defesa da suposta professora dizia que ela “permanecia em rigoroso isolamento social” e estaria à disposição da Justiça. Cátia foi presa no dia 25 de março em Florianópolis e transferida no dia 31 de março para Salvador.
A Segundo a Secretaria de Segurança Pública, no entanto, entendeu que Cátia teria fugido para Santa Catarina após a Justiça expedir mandado de prisão, a pedido da 9ª Delegacia Territorial da Boca do Rio (9ª DT/Boca do Rio), que investiga o caso.
A desembargadora Ivone Bessa reforçou que “no âmbito processual penal, qualquer alteração de endereço deve ser comunicada, seja ela definitiva ou não”, diz.
Cátia Raulino é investigada por plagiar artigos acadêmicos de alunas, além de supostamente ter mentido que possuía graduação, mestrado e doutorado na área jurídica. O caso foi denunciado com exclusividade pelo Metro 1.
Ela atuou como professora e coordenadora de faculdades particulares em Salvador e tinha mais de 180 mil seguidores nas redes sociais, se apresentando como especialista em direito – depois que as denúncias vieram a público, ela deletou a conta.
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