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EM TÓQUIO, ISAQUIAS QUEIROZ QUER SE TORNAR O MAIOR ATLETA OLÍMPICO BRASILEIRO DA HISTÓRIA

EM TÓQUIO, ISAQUIAS QUEIROZ QUER SE TORNAR O MAIOR ATLETA OLÍMPICO BRASILEIRO DA HISTÓRIA
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 20/07/2021 09h41

"Não muda muita coisa. O Erlon era mais preparado fisicamente, e o Jacky tem maior qualidade de remada. Sou muito fácil de me adaptar a qualquer atleta tanto é que conseguimos o bronze na Copa do Mundo sem treinar", comentou.

O baiano Isaquias Queiroz já tem seu nome marcado na história do esporte brasileiro como o primeiro atleta do país a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos, colocar no peito duas pratas e um bronze na Rio-2016. Porém, a ambição do canoísta, de 27 anos, nascido em Ubaitaba, não para por aí.

"Minha meta sempre foi esta (ser o maior atleta brasileiro olímpico da história). Meus treinos sempre foram muito duros de 2016 para cá. Eu não iria querer ficar na água me torturando ali se eu não tivesse algum objetivo. Mas eu acho que esse objetivo não é só meu. É do Jesus, do Lauro e de todo o Comitê Olímpico, que vem acreditando no meu talento, no meu trabalho e na minha dedicação", afirmou na entrevista coletiva. "Eu venho para Tóquio com este objetivo e acredito que todo brasileiro deseja que eu esteja no lugar mais alto do pódio, pegando a medalha de ouro. Eu quero muito finalizar os Jogos com esta cena. Meu objetivo é este, ganhar as duas medalhas olímpicas agora, e ter mais títulos para conquistar. Eu não penso em sair daqui sem duas medalhas no pescoço. Posso estar sendo ganancioso, mas treinei muito para isto e eu não quero sair daqui sem este objetivo. Treinamos bastante no sol, na chuva, nas adversidades de vento para chegar aqui e ter resultado. Eu quero representar o meu país no quadro de medalhas", completou.

 

Em Tóquio, Isaquias vai disputar o C1 1.000m e no C2 1.000m. Esta última será ao lado do novo parceiro, o também baiano Jacky Godmann, que substituiu o lesionado Erlon Souza. Porém, o candidato a melhor atleta brasileiro da história não vê dificuldades com a mudança de companheiro. A nova parceira disputou a etapa da Hungria da Copa do Mundo, no último mês de maio.

 

"Não muda muita coisa. O Erlon era mais preparado fisicamente, e o Jacky tem maior qualidade de remada. Sou muito fácil de me adaptar a qualquer atleta tanto é que conseguimos o bronze na Copa do Mundo sem treinar", comentou.

A final do C2 1.000m está marcada para o dia 2 de agosto às 23h54 no horário de Brasília. Quatro dias depois, às 23h39, será a final do C1.

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