EX-ALUNO DA MADRE THAÍS PARTICIPA DE GRUPO DE CIENTISTAS QUE CULTIVOU CORONAVÍRUS EM LABORATÓRIO
O cultivo tem como objetivo de ampliar a capacidade de realização de testes diagnósticos e avançar em estudos sobre como a doença é causada e se propaga
Entre os pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) que conseguiram isolar e cultivar em laboratório o coronavírus SARS-CoV-2 obtido dos dois primeiros pacientes brasileiros diagnosticados com a doença no Hospital Israelita Albert Einstein, está o ex-aluno do curso de Biomedicina da Faculdade Madre Thaís (FMT-Ilhéus), Cairo Monteiro de Oliveira.
Cairo é bacharel em Biomedicina formado pela Faculdade Madre Thais. Durante a graduação ele participou de estágio extracurricular na área de Análises Clínicas, além de realização de iniciação científica nas áreas de microbiologia e toxicologia ambiental na FMT-Ilhéus e de microbiologia com ênfase em virologia no Instituto de Ciências Biomédicas II da USP. Atualmente faz mestrado no programa de pós-graduação em microbiologia pela USP, com projeto voltado para o monitoramento de Arbovírus em Dípteros em regiões do Brasil.
Os vírus do covid19 multiplicados serão distribuídos para grupos de pesquisa e laboratórios clínicos públicos e privados em todo o país com o objetivo de ampliar a capacidade de realização de testes diagnósticos e avançar em estudos sobre como a doença é causada e se propaga.
Conforme o professor do ICB-USP e coordenador do projeto, Edison Luiz Durigon, “a disponibilização de amostras desse vírus cultivados em células permitirá aos laboratórios clínicos terem controles positivos para validar os testes de diagnóstico, de modo a assegurar que realmente funcionem”. De acordo com o pesquisador, a falta dessas amostras do vírus para serem usadas como controles positivos era um dos fatores que limitavam o diagnóstico de coronavírus no Brasil.
“Os vírus que conseguimos cultivar em laboratório poderão ser usados em um kit para diagnóstico que o Ministério da Saúde distribuirá inativados, ou seja, sem a capacidade de infectar células, e em temperatura ambiente, para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública [Lacens] em todo o país. Com isso, todos os estados estarão aptos a realizar o diagnóstico”, disse Durigon.
A coordenadora do curso de Biomedicina na Faculdade Madre Thaís, professora Ms Ana Paula Adry assinala que “os nossos alunos estão muito bem preparados para oportunidades como essas. Aqui na FMT-Ilhéus, o diferencial do nosso curso é que os alunos podem contar com aulas práticas desde os primeiros semestres em laboratórios especializados e um ensino de qualidade. O curso habilita em duas áreas de estágio dentre elas, análises clínicas, banco de sangue, imagenologia médica, microbiologia de alimentos, bromatologia, biologia molecular e virologia podendo atuar também como docente.”
“É um orgulho para todos nós, professores, sabermos que nossos alunos se destacando nas melhores universidades e que contribuem para projetos que beneficiam toda nação. Parabenizo Cairo pelo desempenho, bem como a todos os colegas professores do curso de Biomedicina da FMT-Ilhéus,” conclui a professora Ana Paula.
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