Além disso, as palestrantes aplicaram como dinâmica o Jogo do Espelho, criado pela Major PM-BA Denice Santiago e produzido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA).

Na manhã da última terça-feira (29), a Comissão de Humanização do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, promoveu uma palestra para funcionários da unidade sobre o combate à violência contra a mulher. A atividade teve como objetivo sensibilizar e engajar os participantes para que se tornem multiplicadores em defesa da causa.

Na ocasião, a advogada Mariana Menezes e a psicóloga Lídia Melo, que atuam no Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), de Ilhéus, repassaram orientações para o público presente. Em suas apresentações, elas abordaram assuntos como a Lei Maria da Penha (n° 11.340), tipos de violência contra a mulher (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), rede de proteção, entre outros.

As palestras também esclareceram dúvidas dos participantes sobre questões que envolvem o referido tema e divulgaram os canais para denúncias de violência contra a mulher, através disque 180 (Central de Atendimento à Mulher – Lei Maria da Penha) e do 190, telefone da Polícia Militar.

Além disso, as palestrantes aplicaram como dinâmica o Jogo do Espelho, criado pela Major PM-BA Denice Santiago e produzido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA). Trata-se de uma ferramenta lúdica que tem como objetivo também provocar nas mulheres a reflexão sobre a violência doméstica e familiar, conforme descreve a própria secretaria estadual baiana em umas de suas publicações.

O enfermeiro Názio Santana, presidente da Comissão de Humanização do HRCC, reconheceu a importância da atividade realizada. “Nossos colegas interagiram bastante com as palestrantes, relataram experiências já observadas e tiraram suas dúvidas. Desde já, quero agradecer a Mariana Menezes, Lídia Melo e ao CRAM de Ilhéus por esse apoio e oportunidade”, declarou.

“A atividade reforçou bem, o quanto é importante a defesa, proteção e acolhimento das mulheres frente às ameaças sofridas ou que venham sofrer e como elas podem agir diante de situações adversas. É importante sabermos que existe toda uma rede de proteção e nós podemos ser multiplicadores da causa em defesa das mulheres”, concluiu.