Figura folclórica da cidade, Chuvinha segue vivo na memória dos ilheenses por sua risada contagiante e espírito acolhedor

No último dia 12 de fevereiro, Ilhéus reviveu com carinho e saudade a memória de Florêncio de Jesus Andrade, o inesquecível Chuvinha. Treze anos após sua partida, ele segue vivo no imaginário popular, símbolo de uma época em que a cidade era marcada pelo convívio caloroso e pelo espírito comunitário.

Figura folclórica ilheense, Chuvinha era reconhecido por sua risada contagiante e sua simpatia singular. Trabalhador e sempre acolhedor, conquistou os corações dos moradores e se tornou um personagem querido na história local. Mais do que um nome, ele representa um tempo em que as relações humanas eram pautadas pelo respeito, pela amizade e pelo afeto genuíno.

Nas redes sociais, homenagens reforçaram sua importância para a cidade. O ex-vice-prefeito e memorialista José Nazal destacou a lembrança viva do amigo: “Sua risada ainda ecoa nos meus ouvidos quando me lembro dele.” O ex-prefeito Jabes Ribeiro também expressou saudade: “Saudades de Chuvinha”, escreveu, evidenciando a forte conexão que o ilheense mantinha com a população.

O vereador Nal Araújo, que teve a oportunidade de conhecê-lo durante o governo de Antônio Olímpio, ressaltou seu papel marcante na política local. “Eu o conheci nesse período e posso dizer que ele foi uma grande figura na história política da nossa Ilhéus”, afirmou.

Embora sua despedida tenha sido solitária – com apenas José Nazal e Lurdinha, sua cuidadora nos últimos meses de vida, presentes no sepultamento – a memória de Chuvinha permanece forte. Seu legado é um lembrete do quanto pequenas grandes figuras podem marcar a identidade de uma cidade, deixando saudade, respeito e um rastro de boas lembranças.