Embasa atende reivindicações após denúncias de riscos e impacto às crianças assistidas no local

A demolição do reservatório desativado há mais de 20 anos, localizado próximo à sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), no bairro Hernani Sá, zona sul de Ilhéus, começou a ser realizada com maior atenção às condições de segurança. A secretária geral da APAE, Vitória Penalva, informou que, após negociações, a Embasa contratou uma nova empresa terceirizada para realizar a obra de forma mais cuidadosa.

"Estou passando aqui para informar que a Embasa, negociando com a gente da APAE, já está com outra empresa terceirizada e está fazendo o serviço daquele reservatório de tanque, com o guindaste, algo mais seguro. Eu observei também que o pessoal subiu todo equipado. Hoje eles fizeram a observação, colocaram o guindaste. Amanhã retornaremos. Só para avisar para o pessoal que me fez a denúncia saber que já está tudo sob controle", explicou Vitória, durante contato com a produção do site O Tabuleiro, nesta quinta-feira, 23 de janeiro.

O caso ganhou repercussão no programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, no dia 15 de março de 2024, quando Vitória relatou que o reservatório ameaçava desabar e representava um perigo iminente para a instituição. Na ocasião, ela destacou que havia feito a denúncia em novembro de 2023. Segundo ela, a Embasa havia se comprometido a demolir a estrutura durante as férias da APAE, para evitar transtornos às crianças assistidas. No entanto, a obra começou em outro momento, gerando impactos negativos no atendimento.

Naquele momento, a secretária apontou problemas como o barulho excessivo e a poeira que atingia diretamente uma das salas da unidade, além de pedaços de cimento que caíam no telhado. Ela reforçou que a situação afetava as crianças: "O barulho incomoda muito as crianças e a obra gera muita poeira. As crianças ficam agitadas e isso influencia no tratamento delas", disse, pedindo compreensão da Embasa devido à vulnerabilidade das crianças com deficiência intelectual e múltiplas.

Agora, com os novos procedimentos e a utilização de guindaste e equipamentos adequados, Vitória sinalizou que a situação está controlada.