“Muitos pais vão precisa tirar os filhos da escola particular, pelo menos nesse momento”, disse o comunicador Vila Nova.

Na manhã desta quarta-feira (15), o comunicador Vila Nova  chamou atenção para a falta de entendimento entre pais e escolas particulares, que ainda não definiram como ficará as cobranças, visto que é existe uma crise econômica instalada devido a pandemia do Coronavírus. “Muitos empresários tiveram queda no faturamento, outros tiveram que fechar as portas. Outros pais estão desempregados, não tem como pagar a mensalidade integralmente”, pontuou durante o programa O Tabuleiro- Ilhéus FM 105.9.  Vila disse que esse é o momento das escolas particulares terem gestão para lidar com esse momento. “Muitos pais vão precisa tirar os filhos da escola particular, pelo menos nesse momento”, disse.

Durante o programa, alguns pais se posicionaram e falaram que é necessário que haja uma redução grande na mensalidade, visto que as escolas não estão com a estrutura física funcionando, por conta da quarentena. “A escola da minha sobrinha estava mandando as atividades em ambiente virtual, mas pararam e não falaram nada sobre como será a cobrança da mensalidade. A situação está complicada para todos,” disse Augusto, morador da Barra. Outro ouvinte do programa, chamou atenção para os motoristas de vans escolares. “Fiquei dezempregado, em maio , não terei como pagar a van da minha filha, os donos de transportes escolar precisam compreender”, disse Sérgio.

Na Câmara dos Deputados, três projetos de lei visam conceder desconto nas mensalidades escolares durante a suspensão das aulas presenciais em decorrência da emergência de saúde pública do coronavírus. O Projeto de Lei (PL) 1119/20 obriga as escolas privadas de ensino fundamental e médio a reduzirem a suas mensalidades em, no mínimo, 30% durante a suspensão das aulas.

O PL 1108/20 permite a renegociação de mensalidades diretamente com as instituições particulares de ensino básico e superior e fixa uma faixa de de redução das mensalidades entre 20% e 30%. O texto proíbe a redução de salários de professores e funcionários.