ILHÉUS: PROJETO QUER PROIBIR MANIPULAÇÃO DE MALOTES JUNTO AO PÚBLICO
ILHÉUS: PROJETO QUER PROIBIR MANIPULAÇÃO DE MALOTES JUNTO AO PÚBLICO
O vereador Luiz Carlos Escuta (PP), protocolou o Projeto de Lei nº 027/2019 que proíbe em horário comercial de atendimento ao público, o transporte, embarque e desembarque de valores e bens patrimoniais e o recolhimento de qualquer tipo de malotes no interior de agências bancárias, casas lotéricas, centros comerciais, supermercados e outras atividades afins no município de Ilhéus.
Na opinião do vereador autor do projeto, nos locais onde estão sendo carregados e/ou descarregados estes malotes, a exemplo da Praça J.J. Seabra, rua Prado Valadares, Araújo Pinho e Eustáquio Bastos, áreas de grande movimentação de transeuntes, a população sente receio pelo grande aparato dos seguranças dos carros-fortes que é montado para que a transferência de valores seja feita.
“apresentamos este projeto, e o parlamento deve aprovar, para que possamos evitar os riscos, e vidas que podem ser ceifadas, até mesmo em face das armas ficarem apontadas para o público, aleatoriamente, sem nenhuma precaução possível”, adverte Escuta, que é membro titular da Comissão Permanente de Segurança Pública do Poder Legislativo de Ilhéus.
O vereador em conversa com clientes de bancos ouviu dos mesmos que é preciso pensar na segurança da sociedade, que corre o risco de no momento em que passar no local, estar havendo um assalto, ficando desta forma na linha de fogo entre os seguranças destas empresas de transportes de valores, polícia e bandidos.
“Há anos esse projeto tramita no legislativo, mas esperamos que nesta legislatura haja bom senso dos companheiros vereadores na aprovação desta tão importante e oportuna propositura”, clama Escuta.
Algumas cidades têm limitado esse período para o horário noturno – após as dezoito e antes das seis horas. Embora a motivação seja nobre, evitar riscos à população, os efeitos decorrentes dessa limitação, segundo alguns especialistas da área, tende a ser o contrário, uma vez que o não recolhimento de numerário ao longo do dia faz com que haja acúmulo de dinheiro nos caixas dos bancos ou nos setores de finanças de empresas de atendimento ao público.
Assim, à medida que tinha intenção protetiva acaba aumentando a possibilidade de expor o cidadão a uma situação em que sua vida ou integridade física podem ser ofendidas.
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