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JANETE LAINHA EXPÕE NO TMI OBRAS SELECIONADAS PELA FUNDAÇÃO CULTURAL DA BAHIA

JANETE LAINHA EXPÕE NO TMI OBRAS SELECIONADAS PELA FUNDAÇÃO CULTURAL DA BAHIA
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 07/08/2019 16h08

JANETE LAINHA EXPÕE NO TMI OBRAS SELECIONADAS PELA FUNDAÇÃO CULTURAL DA BAHIA

No mês em que Jorge Amado completaria 107 anos no dia 10, data em que Ilhéus insere na sua programação uma série de acontecimentos que relembra a vida e as obras do escritor, uma exposição de xilogravuras, produzidas pela artista plástica Janete Lainha homenageia o escritor com criatividade e grande estilo. A mostra está aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h e nos finais de semana, na Galeria do Teatro Municipal (TMI), onde as obras estarão à venda.

As Xilogravuras, montadas em 25 quadros de 30 por 40 centímetros, fazem uma verdadeira viagem no tempo, e traduz em um documento histórico, a referência das obras do escritor baiano e seu encontro com as obras de Ilhéus para o mundo. A mostra é uma realização da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo (Secult) e do Museu Casa Jorge Amado, e conta com o apoio da Casa da Cultura Popular.

“Meus trabalhos são marcados por minha trajetória pessoal”, define Janete Lainha, Mestra pela Cultura Popular, que traz a obra “Logra e Logro” para a capa de agosto do catálogo do Teatro Gamboa Nova, em Salvador. A publicação integra o projeto “Se Mostra Interior”, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). “Eu comecei a ilustrar as capas de meus cordéis, foi aí que me chamaram atenção que eu deveria valorizar mais meu trabalho”, revela.

A multiartista – Mulher, negra, cordelista, xilógrafa e atual presidente do Conselho de Cultura de Ilhéus, a luta da Mestra Janete Lainha foi entalhada em madeiras que virou os formões de xilogravuras e cordéis por ela assinados. No currículo, 800 cordéis, cerca de mil xilogravuras e 40 exposições e feiras. Mas vale lembrar que este é o primeiro concurso em que a xilógrafa é contemplada, individualmente.

Benção e pecado – A xilogravura da artista se baseia numa duplicidade feminina e diz sobre o sagrado feminino, lida com o pecado e a benção, representando também a perseguição das mulheres e as suas conquistas. “Elas estão cada vez mais em evidência. Hoje tratamos das especificidades de mulheres negras, reafirmamos nossas conquistas no mercado de trabalho e debatemos o lugar de fala”, diz.

Para a multiartista ilheense, ser reconhecida hoje pela cultura popular, e estar em circulação pelo “Se Mostra Interior” é intensamente revigorante. “Tenho sessenta anos e isso me dá fôlego de mais dez anos. Fazer parte do catálogo me põe em circulação na história da arte na Bahia”, afirma, detalhando que seus trabalhos começaram a circular pelo desenho da força de mulheres.

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