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JOVEM BAIANA DESENVOLVE COMBUSTÍVEL A PARTIR DA BANANA

JOVEM BAIANA DESENVOLVE COMBUSTÍVEL A PARTIR DA BANANA
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 12/11/2020 07h45

Raphaella Gondim tem 17 anos e faz curso técnico em química no Instituto Federal da Bahia (IFBA).

A jovem Raphaella Gondim, 17 anos, é aluna do Instituto Federal da Bahia (IFBA), campus Salvador. Devido à pandemia de Covid-19 e a suspensão das aulas presenciais em toda Bahia no período, a estudante resolveu usar o tempo livre para desenvolver uma ideia que já pairava pela cabeça há cerca de dois anos: um biocombustível a base de banana.
Raphaella está no 3º ano do ensino médio na modalidade Integrada do curso de Química. Ela conta que ao estudar sobre biocombustíveis encontrou em propriedades da polpa da banana da prata um potencial para transformar a biomassa em etanol e criar um combustível sustentável.

A maior novidade é a possibilidade de reaproveitar frutas que seriam descartadas por estarem maduras demais. Isso porque quanto mais madura, menor a concentração de amido e maior a concentração em açúcares, necessários para a produção do combustível.

Desta forma, a banana também foi escolhida levando em conta aquela que é mais consumida pelas pessoas e por consequência sofre mais desperdício.

A biomassa desenvolvida a partir da banana pode ter um rendimento maior que o etanol desenvolvido a partir da cana-de-açúcar. Se esta hipótese for comprovada, o combustível pode apresentar um melhor custo-benefício quando comparado a outras opções, gerando vantagens ambientais e econômicas.
A pesquisa busca associar o reaproveitamento de uma biomassa que seria descartada e a produção de um bioetanol que emite menos gases de efeito estufa.

Em números, Raphaella almeja alcançar uma redução de aproximadamente 47,59% nas emissões de dióxido de carbono, o principal causador do aquecimento global, quando comparado ao etanol da cana-de-açúcar. Segundo ela, esta diminuição deve-se à falta do uso de cal e de fertilizantes, juntamente com a falta da queima do canavial e do palhiço – prática muito comum na produção da cana-de-açúcar.

Projeto em andamento
 
O projeto de Raphaella está sendo orientado pela professora de Química Orgânica, Manuela Brito. A estudante conta que a docente aceitou auxiliá-la com a pesquisa mesmo quando as aulas estavam suspensas no IFBA. No entanto, ainda não foi possível realizar testes em laboratórios do instituto, pois estão fechados por causa da pandemia do novo coronavírus.

Os próximos passos, de acordo com Raphaella, é alcançar o maior rendimento possível de etanol a partir da biomassa de banana.

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