Evento vai acontecer às 18h30, no Teatro Municipal de Ilhéus

O autor do livro "Motoboys do Brasil", Leonardo vinhas, participou do programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, nesta quarta-feira (28), e falou sobre o projeto que será lançado às 18h30, no Teatro Municipal de Ilhéus. A obra traz histórias de profissionais em cima da moto, registradas em um livro, documentário e exposição fotográfica itinerante. "O motoboy hoje é nacional. Não existe nenhuma cidade que não tenha motoboy. A moto nasceu como uma alternativa nesse desafio da mobilidade urbana. A gente quer as coisas rápido. O carro não vai entregar com rapidez com o trânsito do jeito que está. A moto está ali para resolver. Aí vem a pandemia e leva isso para outra escala, e passa até hoje a moto como um dos principais postos de trabalho para uma grande parte da população. Então, o que a gente queria com o livro, é contar a história das pessoas, entender e saber quem são as pessoas que estão por trás do capacete. Se são tantas pessoas no Brasil todo, é o mesmo cara em todas as cidades?", explicou Leonardo. O autor disse que o perfil é muito múltiplo. "A gente vê histórias diferentes. Tem o cara que está tendo aquilo como primeiro emprego, as vezes com moto alugada ou emprestada. A gente tem o cara que já tinha anos de trabalho, perdeu o emprego e foi para a moto como uma alternativa. E a gente tem muitas que usam como carreira, que querem trabalhar em cima da moto, que querem a sensação de liberdade, não querer ficar dentro de escritório", contou. No dia 23 de agosto, o programa O Tabuleiro entrevistou Mauro Rossi, CEO Barro de Chão que produziu o projeto, com o patrocínio dos Lubrificantes Mobil, viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura (Confira aqui a entrevista).
O lançamento desta quarta-feira (28), em Ilhéus, contará com distribuição de exemplares do livro, exibição do documentário de 30 minutos, e a apresentação da Orquestra de Berimbaus do mestre Cobra Mansa, e da Zambiapunga, uma manifestação folclórica que ocorre no município de Nilo Peçanha, na Bahia, que leva o som misturado de tambores, pás de enxadas e assobio de búzios. A tradição foi trazida da África para a Bahia pelos negros bantos escravizados na região do Congo-Angola, na época do ciclo da cana-de-açúcar.
Confira a entrevista completa: