MINISTROS DA INFRAESTRUTURA E MINAS E ENERGIA SAI EM DEFESA DA FIOL
A certeza da Fiol está demonstrada pelo Ministério da Infraestrutura ao autorizar o porto
Nos próximos dias, dois ministros de estado vão entrar em campo em defesa da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. O da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, vem a Barreiras na próxima segunda-feira (dia 18) vistoriar as obras do segundo trecho, que vai ligar o Oeste a Caetité. Deverá ser recebido por representantes do agronegócio, que devem lhe mostrar a possibilidade de movimentar 20 milhões de toneladas na linha férrea em breve, só com a produção de grãos. A comitiva do ministro, que elegeu a Fiol como uma de suas prioridades, deve contar com membros do ministério, além do novo presidente da Valec, André Kuhn. A presença do ministro no Oeste é vista como um sinal de que o governo federal pretende trabalhar pela conclusão também do segundo trecho da obra e não apenas do primeiro.
Porto
Na última terça-feira, o Ministério da Infraestrutura assinou oito contratos para a exploração de terminais privativos e deixou animada a turma que trabalha para viabilizar a Fiol. Entre as áreas que foram autorizadas pelo governo federal está o futuro Porto Sul – destino de tudo o que for produzido no entorno da Fiol. “A certeza da Fiol está demonstrada pelo Ministério da Infraestrutura ao autorizar o porto”, destaca o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm. À frente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, ele tem se empenhado para demonstrar a importância da obra para o desenvolvimento da mineração baiana.
Outro ministro que vai à campo em defesa da Ferrovia Oeste-Leste é o de Minas e Energia, Bento Costa Lima Leite. O setor mineral baiano se animou com a notícia de que ele está tentando uma audiência com o ministro Aroldo Cedraz, que está com um processo relacionado à ferrovia. Acredita-se que o OK do TCU é o último entrave para a licitação do primeiro trecho, fundamental para o desenvolvimento da mineração de ferro na Bahia. Se tudo der certo, a estimativa é que a licitação saia em outubro deste ano. Como já dito nesta coluna, o governo federal entendeu que tirar a Fiol do papel pode trazer um alívio bilionário ao caixa em tempos de pandemia..
. “A certeza da Fiol está demonstrada pelo Ministério da Infraestrutura ao autorizar o porto”, destaca o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, à coluna.
A CBPM tem feito um grande esforço para destravar o andamento da Fiol, cuja primeira etapa já passa dos 70% concluídos. Concluída esta etapa, a Fiol tem potencial de render por ano R$ 500 milhões só em CFEM. A obra, no momento, está em análise no TCU. O ministro Aroldo Cedraz, responsável pelo processo, já recebeu nas últimas semanas ofícios do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão, e dos presidentes das federações das Indústrias (Ricardo Alban), Agricultura (Humberto Miranda) e Comércio (Carlos Andrade).
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