“NÓS ORIENTAMOS AOS ARTISTAS PARA QUE CONTENHAM A ANIMAÇÃO”, AFIRMA PRESIDENTE DO SINDICATO DOS MÚSICOS DE ILHÉUS
" O bar aberto e aglomerado pode e só a gente pode? ”, afirmou Rogério Cachorrão.
O presidente do Sindicato dos músicos profissionais de Ilhéus, Marcone Amaral e Dante Valadares, assessor jurídico da associação esclarecem que a classe artística da cidade precisa ter responsabilidade mas apelam pelo retorno às atividades. “Nós orientamos aos artistas para que contenham a animação”, afirmou o presidente durante entrevista ao programa O Tabuleiro, Ilhéus FM 105.9, nesta sexta-feira (08).
O comunicador Vila Nova questionou sobre o repertório, que incita que as pessoas levantem das mesas dos bares e restaurantes e esqueça dos cuidados de distanciamento, e Dante concordou que o estilo de música é vetor de transmissão. “ O repertório influencia muito. O sindicato orienta que os músicos façam aquelas músicas no estilo voz e violão, além de orientar o público dos cuidados”, disse acrescentando a necessidade da utilização de placas de ordenamento do público.
Sobre a lei Ladir Blanc, segundo Dante, o auxílio voltado para a classe artística não atingiu à todos. “No máximo 10 bandas foram contempladas”, disse acrescentando que cada espaço cultural/ banda teve uma cota de R$ 3 mil reais. Não tem como sorver a questão financeira de todos músicos e equipe técnica”, disse acrescentando que foram mais de 10 meses em que se acumularam dívidas pessoais dos artistas que estavam parados no momento da pandemia.
Rogerio Cachorrão, que também participou da entrevista, foi enfático ao dizer que não entende a restrição aos músicos visto que o som mecânico continua a funcionar em estabelecimentos comerciais. “Apoiamos o isolamento e restrições do réveillon. O bar aberto e aglomerado pode e só a gente pode? ”, disse. Segundo Marcone, é dever do músico orientar o público para que os ânimos não sejam exaltados no momento da exaltação. Vila Nova aproveitou a oportunidade e questionou sobre a presidência, que até o ano passado era Djalma Assis. Segundo o membro dos sindicatos, Djalma havia se afastado do cargo para se candidatar a vereador e gostaria de uma alteração no artigo 8º. “ Esse posicionamento contrário fere o estatuto do Sindicato, durante assembleia, foi decidido entre os membros pela perda do mandato de Djalma”, disse. Clique e ouça na íntegra a entrevista com os membros do sindicato.
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