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NOVA DIRETORIA TOMA POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS

NOVA DIRETORIA TOMA POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 15/03/2021 10h54
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Pawlo Cidade é o novo presidente da Academia.

O ano acadêmico não só inicia nas universidades e faculdades, as academias de letras também adotam a prática e cumprem rigorosamente o início e o fim de seus calendários anuais. A Academia de Letras de Ilhéus (ALI), regimentalmente, definiu a data de 14 de março para iniciar os seus trabalhos, cuja data é também a de nascimento do poeta Castro Alves.

Hoje, além de abrir o ano acadêmico, a nova diretoria da ALI tomará posse para o biênio 2021/2023, às 18 horas, com transmissão ao vivo pelo Facebook e pelo Youtube.
A Diretoria que se finda, liderada pelo professor André Rosa, fez um trabalho marcante, transfigurou a Academia e a insculpiu decididamente na vida da cidade de Ilhéus e do sul da Bahia. É possível constatar o nascimento do FLIOS (Festival literário de Ilhéus), posteriormente, entrelaçou-se para se tornar a Festa Literária, com apoio da Editus.

O Prêmio Sosígenes Costa se tornou uma referência no Estado. Registro também a significativa colaboração da diretoria da ALI e alguns de seus membros para a organização do Festival Literário Sul-Bahia (Flisba). As portas da Academia estiveram abertas para a sociedade com lançamentos de livros, palestras... A Revista Estante nasceu e teve sua primeira edição impressa. Mais um sonho dos fundadores e dos atuais membros foi concretizado.

Agora, chega o escritor Pawlo Cidade, gestor cultural por formação e por vivências, para presidir o sodalício mais antigo do interior do Estado da Bahia, cuja agremiação articulada por Abel Pereira teve cadeiras ocupadas por solares da literatura brasileira, tais como: Jorge Amado e Adonias Filho; juristas como Orlando Gomes e José Cândido de Carvalho Filho, editor Gumercindo Dórea. Não nos esqueçamos desses construtores. Os atuais membros seguem na mesma linha.
O escritor Pawlo Cidade chega com vontade, em suas palavras, temos esperança e a força criativa do fazer experimentado: “A Academia será conhecida como um centro de referência ao estímulo da escrita e da leitura na Bahia. Servir a pátria, cultuando as letras, não será somente um lema, será uma missão em nossa gestão. Tenho absoluta certeza que esta nova diretoria, que estará à frente deste próximo biênio, nunca esteve tão próxima desse desejo.”
O novo presidente não chega sozinho, ele vem acompanhado de excelentes membros da Academia para continuar “cultuando a cultura” e preservando as letras. Teremos uma Diretoria plural e que encontra na diversidade de pensamento a força necessária para dar continuidade ao sonho dos que acreditam na capacidade da literatura e da cultura para fomentar uma sociedade melhor.
O currículo dos novos membros da diretoria não nos deixa dúvida da competência literária, cultural e profissional, portanto, certamente, toda a coletividade sul-baiana vai colher bons frutos. O vice -presidente será Gustavo Cunha, ocupante da cadeira n. 5. Ele é médico, professor universitário e autor do livro “Chácara das Tormentas”. Um cidadão ativo no campo da saúde.
Na sequência, temos Jane Hilda Badaró, advogada, professora universitária da UESC, artista plástica e jornalista. Uma pessoa multifacetada, como prefiro considerar. Autora do Livro “ Imagens & Sentimentos: poemas (des) engavetados e pinturas”, inclusive, será reconduzida para a Secretária Geral, cuja função exerce desde outubro de 2017.
O professor Sebastião Maciel, por sinal, quem não se lembra de suas aulas de redação? É um homem gabaritado. Há meio século ensina-nos, razão pela qual lecionou para diversas gerações, juntando o tecido sociocultural da nação grapiúna com sua sabedoria cearense de origem e o humor afiado para manter-nos atentos nas suas noites de segunda-feira, no cursinho do Fênix.
A diretoria também terá a dinâmica Luh Oliveira, cuja expertise literária tem colaborado para movimentar a literatura do sul da Bahia. Ela participa de diversos coletivos, entre eles, do Festival Literário Sul-Bahia (FLISBA), participando da criação e integrando a organização do evento e colaborando com o movimento. Tem nove livros publicados.
Temos também Anarleide Menezes. É professora de Língua Portuguesa e Produção Textual. Ela que tem estudado e fomentado prática da museologia, conservação de acervo e educação para conservação do patrimônio. Também participou da fundação do FLISBA, organizando e mediando algumas mesas.
Por fim, mas não menos importante, o professor Leônidas Azevedo, médico de formação, ele tem diversos livros infantis publicados. Uma das referências da literatura infantil na Bahia.
Sem dúvida, continuaremos a ver uma Academia viva e pujante, permitindo o sonho de Abel Pereira permanecer entre nós. Isto é positivo, como consequência, significa que o espírito cultural da nação grapiúna não sucumbiu, mesmo com as dificuldades, ele floresce em cada encontro, em cada posse de diretoria, em cada membro da ALI. E em cada filho da nação que não se dispersa.

* Efson Lima – doutor, mestre e bacharel em direito/UFBA. Escreve nas horas não vagas do dia. Das terras de Itapé/Ilhéus.

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Resposta de Fernando Florencio (Ilheus-Bahia)

Numa solenidade acontecida possivelmente a uns 4\5 anos atrás, mais precisamente quando a professora Jane Hilda Badaró, naquela oportunidade, tomava posse numa das cadeiras da academia, fui tratado com solene indiferença, quando tentei doar para academia dois exemplares dos meus livros autobiográficos (Foi Assim 1 e Foi Assim 2). PRECISEI DA AJUDA DO PREFEITO JABES RIBEIRO, para que um notável recebesse os livros, e os jogasse com o merecido desprezo sobre a mesa do evento. Fernando Florencio Ilheus\Baha

★ ★ ★ ★ ★ Em 16-03-2021 às 10-56h 5
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