NOVO LEILÃO DA BARRETO DE ARAÚJO: TRABALHADORES DEMITIDOS EM 97 DEVEM PROCURAR ADVOGADOS PARA REFAZER CÁLCULOS TRABALHISTAS

Em 2019, o primeiro leilão foi anulado TRT por ter sido arrematado por valor irrisório. O bem era avaliado em R$ 15 milhões e foi vendido por R$ 2,2 milhões
Um novo leilão da fábrica da Barreto de Araújo Produtos de Cacau, localizada na rodovia Ilhéus-Uruçuca, será realizado, sem data prevista até o momento. O empreendimento, que era a maior indústria moageira da América Latina, foi inaugurado em 1977 em Ilhéus, e chegou a empregar mais de 600 trabalhadores. Após a morte de um dos principais donos, a fábrica decretou falência em 1997. O débito com cerca de 300 trabalhadores permanece e o leilão do espaço é a chance de garantir o pagamento dos valores aos credores. Em 2019, o primeiro leilão foi anulado pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), a partir de um pedido de sócios e credores. O TRT anulou o leilão por ter sido arrematado por valor irrisório. O bem era avaliado em R$ 15 milhões e foi vendido por R$ 2,2 milhões, que corresponde a 14,66% da avaliação. Nesta quarta-feira (30), o sindicalista Luís Fernandes esteve no programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM, para trazer a notícia do novo leilão e pedir que os trabalhadores, que foram demitidos da falência da Barreto de Araújo, procurem seus advogados para refazer o cálculo trabalhista. "A última avaliação dele foi de R$53 milhões e agora será reavaliado. Então, peço que os trabalhadores procurem seus advogados para que possam fazer uma nova avaliação. Vão juntar todos os valores", disse.
O sindicalista acredita que o leilão não deve acontecer este ano. "Acho que esse ano será um pouco difícil. Mas, por conta da nova ferrovia, já sabemos que tem empresa interessada em comprar a área. Esperamos que seja vendido num valor que o trabalhador receba seus créditos. Alguns já faleceram, mas aí a família recebe", declarou.
Confira a entrevista completa:
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