O presidente Jair Bolsonaro manteve sua votação estimulada estável em 32%, mas viu seu principal adversário, o ex-presidente Lula, crescer de 41% para 46% das intenções de voto no 1o turno.

As informações recebidas pela Redação de OTabuleiro a partir da terceira rodada da pesquisa BTG/FSB mostram que, após a saída de João Doria (PSDB) da disputa, o presidente Jair Bolsonaro manteve sua votação estimulada estável em 32%, mas viu seu principal adversário, o ex-presidente Lula, crescer de 41% para 46% das intenções de voto no 1o turno.

Com a saída do tucano, a chamada 3a via encolheu de 17% para 13% do eleitorado, repetindo o mesmo comportamento ocorrido quando Sérgio Moro deixou a disputa e a soma dos demais candidatos havia recuado de 24% para 17%, em abril.

Assim como a intenção de voto, a avaliação do governo Bolsonaro ficou estável: 29% de ótimo/bom, 20% de regular e 50% de ruim/péssimo. A taxa de aprovação do presidente também ficou estável, em 35% de aprova e 60% de desaprova.

Ainda de acordo com a pesquisa, 72% dos eleitores dizem que já estão com a decisão tomada em relação às eleições de outubro e não vão mais mudar de ideia.

Segundo os resultados, o apoio à redução da maioridade penal e programas sociais unem eleitores de Lula e de Bolsonaro. Ambos estão entre os temas que mais podem aumentar a vontade de o eleitor escolher por um candidato na disputa.

85% das pessoas ouvidas pela pesquisa afirmaram ter sentindo o ao aumento de preço nos últimos três meses e 7 em cada 10 eleitores acham que os preços continuarão subindo nos próximos três meses.

Para 77% dos eleitores brasileiros, as medidas do governo federal para combater a inflação têm sido pouco eficientes.

O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 27 e 29 de maio. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-03196/2022.