PM QUE FICOU INTERNADO 45 DIAS NO HRCC AGRADECE ASSISTÊNCIA E FAMÍLIA RECONHECE ATENDIMENTO ALTAMENTE HUMANIZADO
Carlos Cezar Rodrigues Santos, de 33 anos, ficou internado após ser acometido por uma pneumonia.
A expectativa era grande e a emoção tomou conta do último dia 23 de setembro, quando o policial militar Carlos Cezar Rodrigues Santos, de 33 anos, recebeu alta do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, unidade integrante da rede da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Foram 45 dias de internação, após ser acometido por uma pneumonia.
Naquele dia marcante, amigos, familiares, colegas de profissão e profissionais da saúde receberam Carlos Cezar na saída da recepção social do HRCC, em forte clima de comoção e gratidão. Orações e louvores a Deus para agradecer a vida do paciente tão querido pelos presentes e por outras pessoas que estavam à espera de seu retorno ao convívio do seu lar.
Nesta quarta-feira (02), na casa de sua mãe, Carlos Cezar lembrou da jornada que enfrentou pelo restabelecimento de sua saúde. Ainda em tratamento médico, passando por sessões de fisioterapia e em recuperação progressiva, ele contou sobre o período que esteve no hospital. “No Costa do Cacau, passei dois dias na sala amarela no isolamento, no segundo dia tive uma piora muito grande, minha oxigenação estava muito baixa, fui transferido para sala vermelha e fiquei um dia, depois fui para UTI, eu lembro do primeiro procedimento e depois fui intubado, fiquei 22 dias desacordado, mais 13 na UTI e 7 na enfermaria”, relatou.
O paciente conta que saiu do hospital com vários amigos. “O tratamento altamente humanizado, digo de coração, fiz amizades que converso até hoje. Eu não conhecia boa parte do pessoal que estava ali e me trataram muito bem, chegaram a fazer o impossível. Cheguei a ser desenganado, mas Deus é poderoso, quando Deus quer, Deus age, Deus colocou pessoas que me salvaram, mostrou o tamanho do poder dele”, declarou.
Carlos Cezar soube que seu internamento havia gerado uma comoção muito grande. “Eu não sabia o quanto eu era querido, lá dentro a gente não tem noção de nada, mas quando eu fui para enfermaria comecei a ter umas informações. Foi uma situação que envolve muito essa questão fé de oração, muito, muito forte mesmo. Muitas pessoas na fé, na corrente. Consegui doadores de sangue que precisei, mais de 200 pessoas foram ao centro de doação, o que foi bom também para outros pacientes”, ressaltou.
“Meu momento de alta foi marcante, eu vi minha família, meus amigos, pessoas que ajudaram no tratamento, como fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, médicos e outros. Um momento que não teve preço para mim”, concluiu.
Humanização e apoio psicológico - Telma Santos, mãe de Carlos Cezar, classificou o HRCC como um hospital de primeira linha, humano. “Com funcionários que têm o prazer de atender. Eu vi em cada um deles, médicos, enfermeiros, técnicos, pessoas que trabalham na limpeza, os atendentes, os seguranças, enfim toda aquela equipe, todos aqueles que tivemos contato são pessoas do bem, comprometidas com o que fazem, com a vida”, disse.
Ela contou que Carlos Cezar passou 23 dias desacordado e acompanhou toda uma luta de médicos, enfermeiros para salvar a vida do seu filho. “Lembro que um médico me disse que tudo que tinha que ‘ser feito, a gente já fez’. Eu via o prazer em cuidar, incansavelmente os profissionais irem além do que era a obrigação deles, eu vi claramente”, relatou.
Telma Santos também fez um reconhecimento a Psicologia do hospital. “Aquele tato com a gente, aquela delicadeza da Dra. Gabryella, que Deus te abençoe porque você foi fundamental no nosso equilíbrio emocional. Falo aqui também da Segurança, a funcionária Neia, que nos ajudou muito. Eu vi humanismo, eu vi amor, foi o que eu vi no hospital. Gratidão a todos, que Deus abençoe a todos”, reconheceu.
A fisioterapia e o envolvimento familiar - Manoela Vila Nova, esposa de Carlos Cezar, relatou um momento marcante durante o internamento do marido no HRCC. “Ele estava na UTI, foi um dia que tiraram a sedação dele, quando estava perto de acordar, mas demorou mais que o tempo esperado para que ele acordasse. Ele teve que passar por fisioterapia e em uma das sessões, o pessoal do hospital chamou a gente para participar, porque ele com a família poderia ter um estímulo diferente”, comentou.
“Nesse dia, ele estava na prancha e a gente começou a falar com ele, eu e o irmão dele começamos a chamar ele, que começou a mostrar respostas ao nosso estímulo, piscando, mexendo a mão. Nesse momento, ele estava em uma sala de isolamento e toda equipe da UTI estava na porta: médicos, enfermeiros; tinha umas 10 pessoas.
Quando a gente estava percebendo a reação aos estímulos, nós ficamos felizes e quando olhamos para trás, as pessoas estavam chorando. Naquele momento, eu percebi a alegria da equipe em ver a recuperação dele, como se fosse uma família, um momento ímpar. Percebi que as pessoas que estavam ali, estavam trabalhando por amor mesmo. Foi incrível”, concluiu.
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