POLÍCIA CIVIL DISCORDA QUE TIRO DISPARADO POR PM TENHA SIDO ACIDENTAL
A briga teria sido por causa de uma caixa de som e uma chave
A Polícia Civil teve acesso a novas imagens da câmera de segurança do posto de combustíveis, onde Fernanda dos Santos Pereira, de 24 anos, foi morta. O policial militar João Wagner Madureira, envolvido na morte da jovem, teve a prisão preventiva decretada e foi detido na manhã desta quinta-feira (18), na casa dele. O crime aconteceu na madrugada do dia 11 de janeiro, no centro de Ilhéus.
Segundo a Polícia Civil, Fernanda estaria bebendo com a tia do PM João Wagner Madureira. As duas resolveram ir até o apartamento da tia do PM, quando Fernanda percebeu que a caixa de som dela havia sumido e acreditou que a mulher teria furtado. Em seguida, Fernanda pegou a chave da mulher e foi embora. Ainda de acordo com a polícia, a tia do PM ligou para ele, que seguiu até o posto, onde Fernanda estava. A Polícia Civil teve acesso a outras imagens da câmera de segurança do local, que mostraram toda a ação do policial militar. Primeiro ele sai do veículo e liga para Fernando, que segundo a polícia, ele não conhecia. Ao identificar a vítima em um depósito ao lado do posto, João Wagner vai em direção a vítima e pede a chave, mas Fernanda nega. Nesse momento ele saca a arma e dá um tapa no rosto da vítima. Em outras imagens, o PM e Fernanda já estão em frente ao posto de combustível, quando Fernanda revida o tapa e os dois começam a brigar. João Wagner segura a vítima pelo pescoço e a arma dispara. Em seu depoimento, o PM disse que o tiro foi acidental. Mas a Polícia Civil discorda.
O mandado de prisão foi cumprido por equipes do Núcleo de Homicídios de Ilhéus e da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior.
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