PRESIDENTE DA CDL DE ILHÉUS AFIRMA QUE É CONTRA PEC QUE PREVÊ O FIM DA ESCALA 6X1
Segundo Anselmo Clement, a mudança pode causar desemprego e afetar diretamente os trabalhadores
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus, Anselmo Miguel Clement, disse em entrevista ao programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM que não concorda com a Proposta de Emenda de Emenda à Constituição, PEC, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL), que prevê o fim da escala de trabalho 6x1. Segundo ele, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, CNDL, emitiu uma nota de repúdio sobre a proposta da deputada. "A gente recebe com muita preocupação. Nós temos uma posição contrária a tudo isso que tá acontecendo. Inclusive, a CNDL, que é a nossa confederação, emitiu uma nota de repúdio a essa ação da deputada. A gente entende que precisa ter um estudo maior. Se acontecer isso realmente, o comércio vai quebrar, porque a internet é 24 horas. As pessoas precisam entender quais são os benefícios, o que são os prós e os contras pra poder lançar um projeto dessa magnitude, que vai deixar toda a estrutura do comércio de mãos atadas. Em Ilhéus, 76,6% é o comércio que emprega. Esse foi um estudo que foi feito e comentado no último congresso que o Sebrae fez aqui em Ilhéus no ano passado", contou.
O comunicador Vila Nova perguntou quais os impactos que a mudança na escala 6x1 podem trazer para o comércio. Anselmo foi enfático ao dizer que seria o desemprego. "Isso afeta praticamente o trabalhador. O impacto é muito grande. Temos que pensar realmente. Existe uma nota de repúdio e nós também somos contra. Nós enviamos um manifesto a CDL Salvador. A gente tem deputados também que trabalham em prol da CDL, da FCDL. Deputados federais e estaduais. Pode ter certeza que vai ser uma luta muito grande para a gente não deixar que essa pauta vá para frente", declarou.
Sobre uma possível mudança a partir de uma discussão sobre o tema, como a redução da proposta de 4x3 para 5x2, Anselmo afirmou também que é contrário. "Nós defendemos a manutenção do 6x1. Hoje tem vários segmentos que já trabalham na escala 5x2, até sexta-feira, e tem o sábado e o domingo de descanso. Mas, você trabalhando 44 horas semanais, porque essa escala (prevista na PEC), prevê que você tem que trabalhar 36 horas semanais. A partir do momento que trabalha de segunda a sexta, você diminui o horário de almoço e o funcionário acaba fazendo o horário de 44 horas semanais, então não impede de fazer o trabalho normal. Mas na escala que eles querem diminuir, diminui também a carga horária, que é onde vem a preocupação", salientou.
Confira a entrevista completa:
Resposta de Nadinha
O que importa ao Brasil a opinião de uma figura tão discrepante? É lógico que é contra, pois o que defende é a exploração de quem trabalha no comércio. Não passará, escravocrata!!!
★ ★ ★ ★ ★ Em 19-11-2024 às 16-27h 5