Carlos apontou os impactos que o Atacadão, nas proximidades de Itabuna, gerou para o comércio da cidade. Além disso, o papo girou em torno dos possíveis prejuízos que uma segunda loja do Atacadão, em Ilhéus, poderia ocasionar para o comércio local.

Nesta quinta-feira (25), durante o Programa OTabuleiro, o Comunicador Vila Nova bateu um papo com Carlos Leahy, Presidente da CDL de Itabuna.

Carlos apontou os impactos que o Atacadão, nas proximidades de Itabuna, gerou para o comércio da cidade. Além disso, o papo girou em torno dos possíveis prejuízos que uma segunda loja do Atacadão, em Ilhéus, poderia ocasionar para o comércio local. 

O Presidente da CDL de Itabuna aponta que os novos investimentos são bem-vindos à cidade, no entanto, é preciso colocar isso na balança, "Ilhéus e Itabuna são cidades que não tem um crescimento populacional tão rápido. Precisamos saber se Ilhéus comporta mais um equipamento como esse, porque isso canibaliza os pequenos comerciantes de bairro".

Ele destaca que estes grandes empreendimentos tem incentivos federais com diferenças de ICMS, que os beneficiam e os colocam em uma posição de vantagem em relação aos pequenos comerciantes. 

Segundo Carlos, a primeira Loja do Atacadão, que fica a 60m do limite de Itabuna não é tão utilizada pela população de Ilhéus em geral. Ele afirma também que a maior preocupação em relação a estas grandes lojas é a evasão de renda, "eles faturam cerca de R$ 15 milhões por mês em vendas ao consumidor, e deixam aqui na cidade apenas aproximademente R$ 1 milhão de reais em geração de empregos e impostos".

Leahy destaca que estas empresas geralmente não participam de reuniões locais e nem se associam a CDL, "empresas como esta que se tornam ilhas, somente para usufruirem de nossa economia nós nos posicionamos contra este comportamento". 

Para Carlos Leahy, é necessário que o comércio local se fortaleça e que o dinheiro circule na cidade. 

Confira na íntegra