PRODUTORES DEBATEM CUSTOS DA CACAUICULTURA
Apesar do custo, a boa produtividade tem proporcionado a sobrevivência dos produtores da região
Os custos de produção do cacau estão entre as preocupações de agricultores de Gandu, no baixo sul, e Eunápolis, no extremo sul, pois verificaram-se mudanças significativas nos padrões de sociabilidade nas áreas produtivas.
Os principais investimentos da atividade são com insumos para condução das lavouras e os valores relativos à mecânica e logística da colheita, levando em conta o uso de novas tecnologias substitutas da mão de obra.
Segundo dados preliminares analisados, houve aumento de área de 10 para 15 hectares e incremento de produtividade de 40 para 120 arrobas por hectare em relação a 2015.
– Com essas mudanças, está havendo um maior desembolso financeiro com insumos, que foi compensado com um aumento considerável na produtividade – explicou o assessor técnico da Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária, Erivelton Cunha.
Segundo Cunha, a atividade tem se mostrado com uma remuneração atrativa segundo os dados levantados, apesar de todos os efeitos adversos da proliferação da Covid-19 no Brasil, o segundo país com maior número de casos do mundo.
O arranjo produtivo atual é a pleno sol, com melhoria do pacote tecnológico e plantio de variedades clonais com características agronômicas superiores, fatores que têm contribuído para o aumento da produtividade.
Em Eunápolis, predomina o sistema semimecanizado e com um pacote tecnológico que permite alta produtividade, chegando a 150 arrobas por hectare. Apesar do custo, a boa produtividade tem proporcionado a sobrevivência dos produtores da região.
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