RETIRADA DA ESTRUTURA DO VILLA 73 OCORREU APÓS UMA AÇÃO MOVIDA POR LOJISTAS DO LOCAL, SEGUNDO ADVOGADO
Dr. Ivan Ferraz disse ainda que, ao contrário do que os lojistas disseram, todos foram notificados com 60 e 30 dias de antecedência e que muitos estavam inadimplentes, sem pagar aluguel e taxas condominiais
A polêmica envolvendo lojistas e o espaço gastronômico Villa 73, que fica no estacionamento do supermercado GBarbosa, ganhou mais um capítulo na tarde desta quarta-feira (29). De acordo com o advogado do Villa 73, dr. Ivan Ferraz, o contrato entre o GBarbosa e o Villa 73 foi rompido devido a uma ação judicial movida pelos lojistas contra ambos. O advogado disse ainda que os lojistas foram notificados com 60 e 30 dias de antecedência e que muitos estavam inadimplentes, sem pagar aluguel e taxas condominiais.
“Ao contrário do que foi dito, eles foram notificados de que o G Barbosa rompeu o contrato com a Vila 73 por conta de uma ação ajuizada pelos lojistas. Eles foram previamente notificados há 60, 30 dias atrás, e estão sem pagar aluguel a esse período já.”
Ferraz também mencionou que todas as notificações e descumprimentos contratuais estão documentados, e criticou a ação movida contra o G Barbosa, afirmando que isso levou o supermercado a decidir não renovar o contrato com o Villa 73.
“O que aconteceu foi que o G Barbosa, ao ser incluído na ação judicial, decidiu não renovar o contrato com o Villa 73. Em uma analogia, seria como o G Barbosa dizendo: ‘Vão entrar com a ação contra mim? Tudo bem, não tenho mais interesse’.”
Os lojistas, por sua vez, têm uma perspectiva diferente. Um dos lojistas, em contato com a redação, afirmou que o descontentamento com a administração do Villa 73 não é recente. Segundo ele, a cobrança de entrada prejudicou o movimento e houve vários embates que culminaram na ação judicial.
“Já havia há muito tempo insatisfações dos lojistas com a administração do Villa 73, como a cobrança de entrada que prejudicou o movimento.”
Pedro, advogado de um dos lojistas, reforçou essa posição. Ele explicou que a ação judicial foi movida contra o Villa 73 e chamou o G Barbosa para observar a situação, devido a diversas irregularidades, incluindo falta de autorização dos bombeiros e problemas estruturais.
“Solicitamos liminarmente a suspensão dos aluguéis, pois os lojistas no referido mês não conseguiram aferir lucro, estavam proibidos de ter apresentação musical pela secretaria do meio ambiente.”
Pedro também mencionou que a administração do Villa 73 estava ciente das questões e que a ação foi uma tentativa de resolver os problemas diretamente com o G Barbosa.
Notificação Extrajudicial
Em um desdobramento recente, a redação recebeu com exclusividade uma notificação extrajudicial enviada pelo Villa 73 a um dos lojistas. A notificação, assinada pela sócia administradora Carolina Peixoto Silva Bizinoto, informa sobre a rescisão unilateral do contrato de sublocação devido ao descumprimento de cláusulas contratuais, como inadimplência e falta de pagamento de despesas de consumo.
A notificação detalha que Tiago tem 30 dias para desocupar o imóvel e que, em caso de não cumprimento, o Villa 73 tomará medidas para a remoção forçada dos bens e ajuizamento de ações judiciais para recuperação de prejuízos.
Situação Atual e Protocolo Judicial
A situação se intensificou com a retirada de mobiliário pelo Villa 73, alegando uma determinação do G Barbosa. Lojistas chamaram advogados para o local, e o processo judicial segue em andamento. O protocolo do processo, registrado sob o número 8005027-52.2024.8.05.0103, foi distribuído na 3ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais de Ilhéus, solicitando uma tutela cautelar antecedente.
Os lojistas afirmam que dependem de seus negócios para sustento e investiram suas economias na operação das lojas. A disputa continua gerando tensão enquanto aguarda uma resolução judicial.
Fonte Ilhéus Eventos
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