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SEM APOIO, ATLETA DE ILHÉUS LUTA PARA NÃO FICAR FORA DAS COMPETIÇÕES

SEM APOIO, ATLETA DE ILHÉUS LUTA PARA NÃO FICAR FORA DAS COMPETIÇÕES
Por: Redação O Tabuleiro
Dia 12/03/2025 10h04

Davi Silva precisa de recursos para disputar seletiva que define a seleção baiana de Taekwondo

Na manhã desta quarta-feira (12), o atleta de Taekwondo Davi Silva foi entrevistado pelo comunicador Vila Nova no programa O Tabuleiro, da rádio Ilhéus FM. Durante a conversa, Davi expôs as dificuldades financeiras que enfrenta para continuar competindo e destacou a falta de apoio financeiro.

SEM APOIO, ATLETA DE ILHÉUS LUTA PARA NÃO FICAR FORA DAS COMPETIÇÕES

Davi, que se tornou faixa preta em 2015, iniciou sua trajetória no Taekwondo em 2011, por meio de um projeto social na Escola Municipal Temístocles Andrade, no bairro Teotônio Vilela. Desde então, conquistou títulos importantes, como nove campeonatos baianos, medalhas em torneios nacionais e foi o único atleta da Bahia a ganhar ouro na Copa das Confederações. No entanto, a maior luta de sua carreira tem sido contra a falta de recursos. "Desde 2011 estou nessa batalha, e sempre a maior dificuldade foi a financeira. Muitas pessoas dizem que eu tenho talento até para estar em uma possível Olimpíada, mas o que me impede é a parte financeira", desabafou.

Nesta sexta-feira (14), Davi precisa viajar para Salvador para disputar a seletiva baiana de Taekwondo, que acontece nos dias 15 e 16 de março. Esse evento é fundamental, pois define os atletas que representarão a Bahia nas competições nacionais. Caso não participe, Davi ficará de fora do circuito competitivo em 2024. "Se eu não for, não participo de mais nenhuma competição esse ano. Essa seletiva é a porta de entrada para eventos como a Copa do Nordeste, Campeonato Baiano, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa das Federações", explicou.

O valor necessário para a viagem é de R$ 1.200, incluindo inscrição, hospedagem, passagem e alimentação. Para cobrir parte dos custos, Davi realizou rifas, mas ainda precisa de ajuda financeira para complementar os custos da viagem. "Fiz uma rifa e consegui pagar a primeira etapa das taxas, mas ainda preciso de dinheiro para hospedagem, passagem e alimentação. Até agora, não consegui apoio da gestão, da Secretaria de Esportes ou de empresas locais", lamentou.

Davi relembrou momentos difíceis que enfrentou por falta de patrocínio. Em uma competição em Brasília, por exemplo, ele e outro atleta de Ilhéus, Diego, precisaram dormir no banheiro do ginásio porque não tinham onde ficar. "Passamos três dias dormindo no banheiro do ginásio e acordávamos às 4h30 para que ninguém nos visse saindo. Quem vê a gente lutando não imagina o que passamos. Todo real que tiro do meu bolso e coloco no Taekwondo, para mim, não é gasto, é investimento", afirmou.

O atleta ressaltou que, além de buscar patrocínio, precisa dividir seu tempo entre treinos e a busca por apoio financeiro. "Tem dias que passo o dia inteiro no celular, tentando conseguir algum patrocínio, sem conseguir treinar direito. A cabeça fica dividida entre organizar a viagem e o treino. Se tivéssemos apoio, estaríamos mais tranquilos", disse.

Davi encerrou a entrevista com uma mensagem de perseverança: "A gente tem que ter fé, perseverança e esforço. Tudo que você planta, você colhe, mas tem que ter fé".

Quem quiser apoiar Davi pode fazer um Pix para o número (73) 98228-1722 (Davi dos Santos Silva).

Confira a entrevista completa:

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