Por meio de vídeo publicado em suas redes sociais, Berta reforça que Carina já agrediu outras pessoas verbalmente.

Berta Amaral, servidora do Estado da Secretaria da Fazenda, afirmou ter sido vítima de racismo em uma loja de Ilhéus. Além disso, alega ter sofrido agressões pela proprietária do estabelecimento:

"No dia 01/09/2023 me dirigi até a loja Carina Schutz, localiza na rua Coronel Paiva, número 50, Centro de Ilhéus, no intuito de comprar umas roupas. A dona da loja estava presente mais ao fundo da loja, enquanto sua funcionária de nome Meire veio me atender.
A funcionária começou a me mostrar algumas roupas, das quais separei uma blusa que iria comprar, quando a dona da loja de nome Carina Schutz chamou a funcionária e falou alto que a mesma estava perdendo tempo, pois eu não iria comprar nada, pois não tinha perfil pra comprar na loja dela.
Quando a funcionária retornou informei a mesma que havia escutado e estava indo embora, ela, então, pediu desculpas.

Me retirei, porém poucos minutos depois resolvi voltar a loja para dizer a proprietária Carina que ela não julgasse as pessoas pela cor da pele e a roupa que veste. Neste momento, a mesma começou a gritar descontroladamente que eu era um trapo, um lixo, que estava vestindo trapo, foi então que retruquei que trapo era ela, e fui supreendida por um empurrão no tórax, momento em que caí, machucando meus joelhos, tornozelos e coluna.
Mesmo após ter me agredido, Carina Schutz continuou me agredindo verbalmente, falando mais uma vez que eu era um lixo, que ela era do Rio Grande do Sul e que lá ela não era acostumada a lidar com gente como eu, sempre aos berrros e mandando eu sair da loja dela", diz Berta em seu relato. 

Em áudio enviado à Redação de OTabuleiro, Berta afirma que o impacto da queda foi violento e que ocasionou dor em todo o seu corpo. 

Por meio de vídeo publicado em suas redes sociais, Berta reforça que Carina já agrediu outras pessoas verbalmente. 

A vítima registrou boletim de ocorrência e as investigações estão em andamento.