O cantor transformou-se em uma verdadeira lenda do forró, misturando essa rica tradição musical com outros ritmos, resultando em um som único e contagiante que embala festas e celebrações

Hoje, 19 de fevereiro de 2025, marca um ano da partida de Clóvis de Figueiredo, carinhosamente conhecido por todos como Kocó. O cantor e líder da banda Lordão, cuja presença marcante e carisma inigualável conquistaram corações em todo o Brasil, deixou um legado musical que ressoa especialmente nos ritmos tradicionais da Bahia.

Natural do Rio de Janeiro, Kocó mudou-se para a Bahia na década de 1960, onde encontrou seu lar e se tornou uma das figuras mais icônicas da música baiana. Com mais de 50 anos à frente da banda Lordão, o cantor transformou-se em uma verdadeira lenda do forró, misturando essa rica tradição musical com outros ritmos, resultando em um som único e contagiante que embala festas e celebrações.

Em setembro de 2023, a Assembleia Legislativa da Bahia prestou uma justa homenagem a Kocó ao conceder-lhe a Comenda 2 de Julho, a maior honraria do estado. Essa condecoração não foi apenas o reconhecimento do seu talento musical, mas também do impacto que ele teve na cultura local e na vida de tantas pessoas.

Além disso, no dia 22 de abril de 2024, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) concedeu a Kocó o título de Doutor Honoris Causa (in memoriam), em reconhecimento à sua imensa contribuição para a cultura e a música da Bahia. A honraria reforça a grandiosidade do seu legado e a influência que sua arte exerceu na identidade musical do estado.

Os fãs de Kocó lembram dele não apenas por suas músicas, mas também por sua energia vibrante e seu jeito caloroso de tratar todos ao seu redor. Ele era aquele artista que, após um show, descia do palco e caminhava entre o público, sorrindo e trocando palavras de carinho com seus admiradores.

Um ano após sua despedida, a música de Kocó continua viva, celebrada em festas, homenagens e no coração de todos que tiveram o privilégio de ouvi-lo cantar e sentir sua alegria contagiante. Seu nome, sua voz e seu legado seguem eternos na memória cultural da Bahia.