VICE QUE NÃO ASSUME PODE RESPONDER POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
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O Ministério Público de Sorocaba (SP) instaurou, em 2018, um inquérito civil para apurar abandono do cargo de prefeito em Sorocaba (SP), recomendando que a vice-prefeita, Jaqueline Coutinho, assumisse a chefia do Executivo.
Na época, o prefeito de Sorocaba, José Crespo, saiu do país por 11 dias para participar de uma feira em Barcelona, na Espanha, sobre desenvolvimento das economias locais. Como o período de ausência era menor que 15 dias, a Lei Orgânica do município previa que Crespo não precisaria passar o cargo para a vice, Jaqueline Coutinho.
Segundo o promotor Orlando Bastos Filho, Crespo e Jaqueline deixaram "acéfala a administração, não agindo com lealdade para com a Instituição".
Após isso, a Secretaria de Assuntos Jurídicos da prefeitura divulgou nota afirmando que discordava do entendimento do promotor. "A recomendação do promotor contraria a Lei Orgânica do Município. Esta Prefeitura cumpre o que determina a lei. Além disso, recomendação não é decisão judicial. Mais: não há vacância do cargo. O prefeito despacha normalmente de onde está, inclusive o fez hoje.", dizia a nota.
O promotor deu um prazo de 60 dias para que Crespo justificasse o motivo de não ter passado o cargo à vice-prefeita. Já Jaqueline teve 30 dias para explicar porque não assumiu a prefeitura.
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