Mais uma vez a extrema direita americana demonstrou o desapreço pela democracia. Na tarde de ontem, eleitores de Trump, incitados por ele, invadiram o congresso armados. Não obstante, sob falas violentas, portavam escudos, bandeiras e camisas racistas, como por exemplo a bandeira dos confederados.
O congresso se preparava para transição de governos, quando o ataque sobreveio.
Trump? Coordenava via Twitter os seus eleitores, de modo a ser punido na rede social.
Como dito anteriormente em outros artigos, destaco a semelhança entre liderança e liderado, isto é, história das mentalidades. E aqui permanece a indagação: tal como os eleitores, seria o governo Trump racista, antidemocrático e totalitário? Não resta dúvidas, ou se resta, é na forma que tais ações se concretizam, afinal, o discurso de todo totalitário é sempre em nome da liberdade.
Fato é, que este evento, tal como a dinâmica de toda eleição americana, é simplesmente um prenúncio de 2022 no Brasil. Não adianta, nós sofreremos as mesmas circunstâncias. Nesse sentido, algumas medidas precisam ser tomadas, pelo povo e autoridade: pelo povo, resta o fortalecimento das relações, inclusive familiares, pois elas são responsáveis por inibir discursos de separação; pelas autoridades, o distanciamento de figuras políticas (diga-se, encontro do presidente do STF e o presidente da república), pois ela marca a frieza do rito republicano, ou seja, enfatiza que a Constituição deve prevalecer em detrimento da conveniência.
Definitivamente, o caminho da liberdade democrática precisa ser solidificado, aliás, os EUA só consegue controlar essas situações com mais facilidade em razão do seu repertório democrático, o nosso, é péssimo, afinal, faz 57 anos que saímos de uma ditadura.