Esta história que vou contar hoje, não sei quem escreveu. Mas eu compartilhei desta experiência e foi incrível. Pois bem, um dia eu quis surpreender meus alunos. Na verdade, sempre gostei de surpreender as pessoas. Sobretudo os amigos, a família, os alunos. Então, tirei debaixo da mesa um frasco grande, de boca igualmente grande e o coloquei sobre o tampo da mesa, ao lado de uma pilha de pedras do tamanho de um punho, e daí perguntei:

- Quantas pedras vocês acham que cabem neste frasco?

Uns diziam que cabiam 20, outros 10. Depois que cada deu sua opinião comecei a colocar as pedras até encher o frasco. Depois do frasco cheio perguntei: “Está cheio?” Todos olharam para o frasco e disseram sim. Em seguida, peguei um outro saquinho com pedras bem pequenas, coloquei dentro do frasco, agitei, até que elas coubessem também no frasco. As pedrinhas penetraram pelos espaços vazios entre as pedras grandes. Perguntei de novo: “Está cheio?”

Desta vez, alguns duvidaram e disseram que talvez não. Muito bem! Exclamei enquanto pegava um saco menor de areia bem fina e despejava no frasco. A areia filtrou pelos buracos que ainda havia sido deixado pelas pedras pequenas e pelas pedras grandes. “Está cheio?” Indaguei de novo. “Não!” Eles disseram.

Na mesa também tinha um copo d’água. Peguei e derramei no frasco que, absorveu a água, sem transbordar. E depois dei por encerrada a experiência e perguntei:

- O que eu quis demonstrar com isso?

Um aluno respondeu de primeira:

- Que não importa o quanto está cheia a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguiremos fazer com que caibam outros compromissos.

- Boa resposta, Gabriel. Mas, não! O que esta experiência nos ensina é que se não colocarmos primeiro as pedras grandes, nunca poderemos colocá-las depois. As pedras grandes são os nossos filhos, a pessoa amada, os amigos e os nossos sonhos. O resto é o resto e encontrará o seu lugar.